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MONTIJO – Novo aeroporto não irá prejudicar a atividade operacional da Força Aérea

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Manuel Rolo, disse que um novo aeroporto no Montijo não irá prejudicar a atividade operacional e as missões da Força Aérea, acrescentando que os «incómodos» decorrerão mais a nível interno, com a deslocalização, que espera para breve, da Esquadra 101 (aeronaves Epsilon, que servem missões de instrução elementar e básica da FAP) da Base n.º 1, em Sintra, para a Base n.º 11, em Beja.

A deslocalização das aeronaves Epsilon e do simulador, bem como a construção de um depósito de combustível e a criação de estruturas de alojamento para os militares são os projetos que têm “mais urgência” e deveriam ocorrer durante 2019, declarou.

A retirada dos Epsilon da Base de Sintra é “uma necessidade absoluta” que também decorre da reestruturação do espaço aéreo, disse.

Segundo o plano previsto, a deslocalização de esquadras para outras bases implicará movimentar «mais de 10% do efetivo da FAP, entre 600 a 800 militares e repectivas familias», frisou o general Manuel Rolo, em declarações à Lusa, no final de uma audição parlamentar destinada a prestar esclarecimentos sobre as implicações da construção de um aeroporto civil na base militar do Montijo.

“A partir do momento em que ANA [concessionária] entrar no aeroporto precisamos de ter nossas obras em andamento, ainda vamos viver com algumas restrições. Em termos operacionais há um acréscimo de 3,5 ME anualmente para deslocalizar aeronaves para missões de treino porque não as podemos fazer no Montijo”, frisou.

Questionado sobre o modelo de financiamento e sobre qual o custo da construção da nova infraestrutura, o general escusou-se a responder, remetendo para os ministérios do Planeamento e Infraestruturas e da Defesa Nacional.

Afastado para já dos planos de deslocalização, o Campo de Tiro de Alcochete é “uma variável que não pode sair da equação”, admitiu Manuel Rolo, frisando que é fundamental para a operacionalidade dos aviões F-16.

Admitindo que se mantenha o campo de tiro “nos primeiros anos” de funcionamento do aeroporto complementar no Montijo, Manuel Rolo disse que “o que há a fazer é garantir que sempre que a FAP tenha de utilizar o campo, o tráfego aéreo é reorientado”, admitindo que o mesmo terá de ser deslocalizado quando os movimentos aumentarem.


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