Montijo

Montijo | Famílias afectadas por incêndio vão ficar em alojamento temporário por seis meses

O incêndio ocorrido no n.º 12 na Rua Machado Santos, a 20 de janeiro, foi um dos temas abordado na reunião do executivo da Câmara Municipal do Montijo que decorre esta noite.

Numa declaração, o presidente Nuno Canta lamentou “profundamente o ocorrido e manifestou a sua solidariedade para com as famílias”, além de explicar que “o incêndio terá tido origem nas águas furtadas, mas ainda não se determinou bem a causa pela parte das autoridades”.

O autarca considerou que “os bombeiros de ambas as corporações fizeram um trabalho extraordinário ao conter o incêndio, evitando a sua propagação aos prédios contíguos.

Deixo um agradecimento aos Bombeiros do Montijo e de Alcochete, que também estiveram presentes, bem como às restantes entidades que deram a resposta imediata.”

O sinistro desalojou “três famílias, sete adultos e nove crianças, entre os dois meses e os treze anos de idade” esclareceu Nuno Canta.

“Duas destas famílias tinham retaguarda familiar e não necessitaram de ser realojadas de imediato, nem de apoio urgente; quanto à família residente nas águas furtadas, composta por quatro adultos e quatro crianças, foram imediatamente realojados na Casa Europa, da Escola Profissional do Montijo, sendo a sua alimentação assegurada pelo Centro Paroquial do Montijo.  

O presidente, enquanto responsável da Proteção Civil Municipal, acompanhou durante toda a tarde o desenrolar dos acontecimentos em permanente contacto com todas as entidades.”

Nuno Canta garantiu ainda “continuar a acompanhar a situação social das famílias desalojadas e tem feito diligências para que o realojamento se faça com a maior brevidade possível, podendo a autarquia disponibilizar imediatamente, mas de forma temporária por seis meses, duas habitações sociais”.

Relativamente ao sinistro, o vereador social-democrata João Afonso considerou que “não existe uma formação cívica da população para este tipo de situações, e isso viu-se quando a vice-presidente, e o presidente da Junta de Freguesia violaram o perímetro de segurança, num movimento solidário para com as vítimas, mas que colocou a sua segurança em risco”.

Após enumerar os problemas, adiantou que “o PSD na Assembleia Municipal do Montijo irá solicitar uma comissão para inquirir esta situação, porque não podemos continuar a ser vistos como incapazes e onde ninguém se entende ao nível da Proteção Civil”.  

Sobre o realojamento temporário por seis meses, o vereador Joaquim Correia (CDU) solicitou que “em caso de necessidade, estas famílias sejam realojadas no espaço que foi destinado para receber cidadãos ucranianos. Não podemos ver essas famílias na rua daqui a seis meses, não podem é ficar a viver na rua.”


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