Montijo

Montijo | Executivo aprova compra do Moinho das Nascentes

A iniciar a reunião do executivo do Montijo que decorreu esta tarde no Cinemateatro Joaquim d’Almeida, o presidente Nuno Canta fez um balanço da situação pandémica no concelho, “quando nos preparamos para um alívio das medidas de segurança”.

Segundo o autarca, o principal foco de casos, que se mantém nos cem casos por 100.000 habitantes, “coloca-se agora na nossa comunidade imigrante, que procura o concelho para trabalhar, e por isso queremos ver, com as entidades de saúde, a possibilidade de ter um programa para abranger o mais rapidamente possível essas comunidades no processo de vacinação.

No Montijo temos hoje praticamente todos os jovens acima de 12 anos vacinados, e as pessoas de idade adulta com pelo menos uma dose de vacina. E os que não foram ainda vacinados podem recorrer à modalidade ‘casa aberta’ no Centro de Vacinação em Massa.”

Já sobre óbitos, endereçando os sentimentos a todos os que perderam familiares e amigos, Nuno Canta frisou que se mantem o número de 93 falecimentos, “desde o pico registado entre Janeiro e Fevereiro”.

Ainda durante a sua intervenção Nuno Canta referiu que “o Plano de Recuperação e Resiliência prevê uma intervenção ao nível da habitação, e o município vai intervir na recuperação do Bairro da Barrosa e do Bairro da Calçada”.

 

Retirada de equipamento escolar da EB da Lançada

 

Em resposta a algumas publicações divulgadas nas redes sociais sobre a retirada de mobiliário escolar da Escola Básica da Lançada, “que agora parece ser muito apetecível”, a vereadora Maria Clara Silva (PS) esclareceu que “o material não utilizado foi sendo depositado naquela escola que estava desactivada.

Foi agora retirado por uma empresa de venda de equipamento escolar, no âmbito do programa de sustentabilidade ambiental, no qual recolhe esse mobiliário sem uso, reutiliza os materiais e atribui a estes um valor, que é descontado na próxima encomenda da autarquia.

Ao contrário do que alguns elementos da oposição vieram dizer, não se pode dar uma cadeira ou uma mesa aqui e ali, porque se trata de material inventariado da Câmara e será agora feita uma nota de abatimento.”

Outra crítica à oposição foi feita pelo vereador José Manuel Santos (PS) “por andarem a prometer trazer para o concelho profissionais de saúde, e acusarem a Câmara Municipal de não o fazer, quando sabem que a transferência de competências nesta área para as autarquias se refere apenas à manutenção dos edifícios, serviços de higiene e a segurança.

Todo o material médico e pessoal médico e auxiliar é das competências das ARS.”

O vereador João Afonso (PSD/CDS-PP) colocou duas questões, uma sobre o esclarecimento aos trabalhadores dos cemitérios sobre a atribuição do suplemento de salubridade; e o estado de degradação e necessidade de renovação da rede de abastecimento de água que ainda funciona com fibrocimento.

Por sua vez Carlos Almeida (CDU) frisou as decisões da Comissão Nacional de Eleições, “sobre as queixas recebidas de fixação de outdoors ou partilhas nas redes sociais de publicidade institucional em período não permitido, com multas que podem ir até vários milhares de euros”, e frisou que “nenhuma das queixas no Montijo foi feita pela CDU”.

Nuno Canta referiu que “não é a primeira vez que a CNE intervém para a retirada de cartazes, e isso já aconteceu em 2017, e nem recorremos como poderíamos fazer, e tudo foi eliminado. Até as informações sobre o Dia da Cidade foram questionadas, o que nos deixa perplexos.”

Na reunião foram ainda aprovados apoios financeiros e contratos-programa com entidades, e a aprovação da compra do Moinho das Nascentes e terreno adjacente, na União de Freguesias do Montijo e Afonsoeiro.

“Estivemos em negociações com os proprietários para a aquisição de um património histórico do Montijo, que esteve junto a um porto que recebia os resíduos de Lisboa, para fertilizar os terrenos agrícolas. Além disso, o moinho marca o início do corredor verde do Montijo, que tem vindo a ser adquirido em parcelas pela autarquia. É algo que nos dá um extremo orgulho conseguir completar neste mandato, e será mais um investimento na frente ribeirinha da cidade.”

A compra foi aprovada com os votos a favor do PS e da CDU, e a abstenção do PSD/CDS-PP.


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