MONTIJO – CTT e novo aeroporto discutidos em reunião camarária
A reunião camarária do Montijo iniciou-se esta tarde com uma informação do presidente Nuno Canta, sobre a questão levantada pelo vereador Carlos Almeida (CDU) na última reunião, que demonstrou preocupação sobre o possível encerramento do posto dos CTT da Avenida da Liberdade.
“Podemos tranquilizar todos porque já recebemos uma resposta que foi solicitada ao Dr. João Brito, director da área sul dos CTT, de que não está previsto o encerramento deste posto.”
A vereadora Clara Silva (PS) apresentou uma declaração política sobre o relatório europeu sobre a violência contra as mulheres em Portugal, recentemente publicado e o vereador Ricardo Bernardes (PS) salientou a distinção recebida pela unidade de senologia do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo.
Dois votos de saudação a Elisabete Jacinto e a vários atletas do Clube de Judo do Montijo foram apresentados pela vereadora Sara Ferreira (PS).
O vereador Carlos Almeida (CDU) colocou uma questão acerca das condições e falta de comodidade causadas pelas obras no edifício camarário. “Chegaram-nos queixas sobre o pó que as obras têm levantado, sabemos que devem ser fixadas condições mínimas de segurança e saúde, e questiono se existe um plano de segurança e se foi validado pelo dono da obra”, acrescentando que “temos conhecimento que esteve cá uma equipa da Autoridade para as Condições de Trabalho, face às preocupações dos trabalhadores”.
Nuno Canta explicou que “efectivamente temos um plano de segurança para a obra, que é obrigatório por lei, e é um elemento essencial para consignação dos trabalhos. Este plano prevê alguns problemas, porque há áreas no interior do edifício que tiveram de ser demolidas, como o rebordo que estava apodrecido, e isso causou incómodos que nos foram transmitidos, mas não impedia o funcionamento dos serviços, pelo que optámos por distribuir aos funcionários uma máscara e foi exigido ao empreiteiro um maior cuidado e protecção nessas zonas, pelo que considero que o problema foi ultrapassado, bem como terminou essa fase de demolições. As portas do interior também vão ser trocadas, altura em que será necessário tomar outro tipo de cautelas.”
Relativamente à visita da ATC, Clara Silva referiu que “sabíamos que viriam cá mais dia menos dia, porque temos por aí um ‘queixinhas’, e fiz questão de os ir cumprimentar em nome do presidente que não estava cá, e que estavam a fazer o acompanhamento com o empreiteiro da obra. Relativamente aos trabalhadores, tem sido acautelado o seu bem-estar dentro de tudo o que podemos fazer durante uma obra.”
O vereador comunista solicitou ainda explicações ao presidente sobre a possibilidade de investimentos no concelho, com Nuno Canta a referir que “temos tido vários contactos de empresas, entre elas entrou a semana passada um pedido para construção de um novo hotel no prédio da antiga Gazeta, tendo uma rede de hotéis comprado o terreno para agora ali construir um novo espaço de oferta de camas, algo de que muito precisamos”, enumerando ainda um grupo de obras em infraestruturas que o novo aeroporto irá trazer para a cidade, bem como investimentos que serão feitos no âmbito dos esgotos e do abastecimento de água ao novo aeroporto.
Foi também aprovada nesta reunião, com a abstenção da CDU, um protocolo entre a Câmara Municipal do Montijo e a Autoridade Tributária e Aduaneira, que permitirá a esta entidade realizar a cobrança coerciva de taxas e outras receitas, “a partir do momento em que o devedor é citado”, explicou Ricardo Bernardes. “Os serviços continuam a proceder a todo o processo de cobrança, até o procedimento executivo, que passa então para a AT, que posteriormente reverterá os valores recebidos para o município”.
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