Economia

Montepio vai despedir 900 trabalhadores e encerrar 40 balcões

O plano de restruturação do Montepio prevê a saída de entre 600 a 900 trabalhadores: “com base nos cenários analisados e nesse quadro plurianual, estima-se um intervalo máximo indicativo de redução de pessoas entre 600 a 900, tendo para o efeito sido requerida junto das entidades competentes a possibilidade de alargamento de quota para subsidio de desemprego”, adianta um email assinado assinado pelo chairman, Carlos Tavares, e pelo presidente executivo, Pedro Leitão, a que o ECO teve acesso e que foi enviado na tarde de ontem.

A juntar-e aos despedimento está também o encerramento de balcões, assim “por forma a otimizar o mix de distribuição, foi decidido o encerramento de 37 balcões redundantes geograficamente e estão em análise cerca de 40 balcões, segundo critérios de relevância geográfica, rentabilidade e dimensões do mercado”, indica o mesmo email.

A decisão já foi comunicada aos trabalhadores por email, tornando-se assim oficial as notícias que já tinham sido vinculados. As razões dos despedimentos devem-se às “circunstâncias atuais e incertezas futuras, bem conhecidas de todos e os desafios que se colocam ao banco, ao setor e ao país, a Administração entendeu necessário ajustar objetivos e medidas já previstos no Plano de Transformação com a adoção de um programa de ajustamento multidimensional e plurianual”. O objetivo, escreve, é tornar o Montepio um banco eficiente e rentável”.

Para já “não existem listas de pré-selecionados, pretendendo-se um processo esclarecido e transparente, baseado no acordo entre as partes. Este programa será apresentado formalmente a todos os colaboradores no dia 6 de outubro estando atualmente em fase de consulta com os parceiros sociais e estruturas representativas dos trabalhadores”.

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) já se pronunciou e defende que “qualquer plano de redução de pessoal se deve concentrar exclusivamente em reformas antecipadas e rescisões voluntárias de trabalhadores”.

A caminho está uma moção do sindicato para o Parlamento Europeu, uma vez que “os sindicatos devem constituir-se como parceiros sociais essenciais neste processo” e que “nenhum plano poderá ser estabelecido sem a sua participação”.


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