Após mais uma reunião do Conselho de Ministros, António Costa participou na conferência de imprensa onde frisou a necessidade de “manter as empresas durante os próximos três meses, porque até Junho devemos ter o fim da primeira onda pandémica e temos de garantir que se passam estes meses até lá na maior tranquilidade.
Em Junho teremos de reavaliar a nossa situação. Não podemos iludir os portugueses e dizer que tudo passa daqui a quinze dias, e temos de falar com verdade e seriedade.
Não vai ser possível limitar os danos económicos, os custos às empresas, às famílias e ao Estado. O que temos de fazer é juntar os nossos esforços para garantir o menor dano possível, numa luta pela sobrevivência de todos. Temos de assegurar que chegamos a Junho todos com saúde e com as empresas em condições de manter os empregos e a sua produção e evitando os despedimentos.”
Para isso o Governo irá abrir uma linha de crédito de três mil milhões de euros, uma parte dos quais para a restauração “que será um dos sectores mais afectados e para o qual foi aprovada uma medida muito importante: que se possam manter em laboração para refeições em take away ou entregas domiciliárias sem a necessidade de obterem as devidas licenças”.
A linha de crédito impõe também, segundo António Costa, o não despedimento. “A contrapartida que colocamos às empresas, para que elas continuem a honrar os seus compromissos e laborar, é a manutenção dos postos de empregos” e garantiu que em certos casos “a Segurança Social poderá vir a pagar parcialmente o salário e o trabalhador perderá alguma parte do seu salário mas este será o sacrifício de todos”.
Questionado acerca do papel que os bancos vão ter nesse ‘sacrificio’, o primeiro-ministro garantiu que “estamos a trabalhar com o Banco de Portugal e com a Associação Portuguesa de Bancos para que estes possam vir a renegociar os créditos actuais com as empresas e famílias, para contribuírem também como lhes compete para preservar os seus clientes e criar condições para que estes cumpram os seus compromissos.”
As medidas concretas que serão publicadas em Diário da República, vão adoptadas ainda este trimestre.
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