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Moita | Carlos Albino garante avançar com auditoria às contas da gestão CDU

O presidente da Câmara Municipal da Moita, Carlos Albino (PS), garantiu que irá avançar com um pedido de revisão das contas da anterior gestão autárquica da CDU.

Carlos Albino respondia a questões colocadas durante o período de intervenção dos eleitos na Assembleia Municipal extraordinária, que decorreu na noite desta quarta-feira, nomeadamente às questões sobre o Orçamento colocadas pela deputada Fernanda Gaspar (CDU).

A eleita comunista reforçou que “a CDU deixou um saldo positivo, valor que inclusive o presidente referiu que irá servir para reforçar muitas das rubricas do Orçamento de 2022.

Deduzo que a proposta deste Orçamento, que é uma previsão de receitas e despesas, assume todos os compromissos que vinham da gestão anterior e das obras que estão em curso e que já estavam em andamento a 26 de Setembro, mas faz também um conjunto de outras obras, que provavelmente fazendo o somatório, serão uma despesa de muitos milhões de euros”, e questionou também qual o motivo pelo qual “o documento não apresenta o investimento plurianual”.

Em resposta o presidente referiu que “sempre houve contas de gerência e o exercício de inclusão do saldo de gerência, não significa nem boa nem má gestão.

Em relação à vossa gestão, aquilo que eu encontrei nesta Câmara já diz muito bem aquilo que foi a gerência daqueles que por cá passaram.

Peço que façam o exercício de pensar bem, porque se começar e continuar a olhar com mais atenção, mais vou encontrar, por isso pensem bem até onde querem que cheguemos.”

Carlos Albino deixou ainda outro aviso: “fique claro que se não houver uma inspeção geral das Finanças, nós mesmos iremos tratar disso, para que as contas sejam todas revistas, e para que aquilo que foi feito, e mal feito, seja devidamente avaliado e encaminhado para as entidades competentes, como temos vindo a fazer”.

Outra crítica sobre as rubricas do Orçamento, como os valores atribuídos para a conservação dos edifícios municipais, foi levantada pelo deputado municipal João Figueiredo (CDU).

“Este foi um dos compromissos eleitorais da CDU, e o PS devia ter feito uma referência no documento sobre o trabalho que possa estar a preparar para a recuperação dos edifícios, mas apenas uma verba de 225 mil euros anuais, não dá esse sinal.

Os edifícios envelhecem e as intervenções não têm conseguido resolver a situação, pelo que é necessária uma intervenção de fundo, para garantir melhores condições aos trabalhadores.”

Carlos Albino não deixou de responder, relembrando aos eleitos da CDU que “essa tem sido uma questão sucessivamente levantada pelo PS, e recentemente temos vindo a intervir em alguns espaços para dar melhor qualidade aos trabalhadores nas suas instalações”.

E acusou ainda que “vocês tinham uma Câmara Municipal onde os trabalhadores almoçavam nas suas secretárias. Que a funcionária da entrada não tinha tempo para fazer as suas refeições. E será que as pessoas do executivo não viram o mesmo que eu vi quando lá cheguei, ou não entravam lá todos os dias? Ou só lá iam às vezes?

Ou viam e calavam? Onde estavam os defensores dos trabalhadores?”.

Sobre a verba prevista para a requalificação, o presidente frisou que “a CDU tinha previsto para este ano, nos investimentos plurianuais para 2022, um valor de 110 mil euros. Nós temos um valor de 225 mil euros. Deixem-se desse tipo de argumentação que não cola.”


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