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Militar da GNR condenado a prisão efetiva no caso das agressões a migrantes em Odemira

Os sete militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), envolvidos no caso das agressões aos migrantes no concelho de Odemira, foram esta terça-feira presentes a tribunal pela prática de 32 crimes de sequestro, abuso de poder ou agressões. O julgamento decorreu no Tribunal de Beja e um dos sete agentes foi condenado a prisão efetiva.

Os militares arguidos no processo são Rúben Candeias, Nelson Lima, Diogo Ribeiro, Nuno Andrade, João Lopes, Carlos Figueiredo e Paulo Cunha.

De acordo com a SIC Notícias, o Ministério Público (MP) defendeu a condenação dos sete arguidos com penas de prisão acima dos três anos e ainda a aplicação de penas acessórias de proibição do exercício de funções. No entanto, nenhuma das sanções foi aplicada.

Rúben Candeias, acusado por 10 dos crimes que foram praticados, foi condenado à pena de prisão efetiva. Além da pena de prisão, o militar Rúben Candeias assim como João Lopes, foram condenados a seis anos e três meses de proibição de exercício de funções enquanto militares da GNR.

Na leitura do acórdão, o Juiz sublinhou o “desprezo pela dignidade” exercido pelos agentes de segurança.

O advogado de Rúben Candeias, António Alves, indicou que vai analisar o acórdão do coletivo de juízes para determinar se vai ou não recorrer da decisão do tribunal.

“Só depois da leitura é que podemos aferir se temos bases para recorrer e em que moldes o vamos fazer”, afirmou.

De acordo com António Alves, o arguido foi condenado por um total de sete crimes, um deles de sequestro agravado, cinco de ofensas à integridade física qualificada e um de abuso de poder.


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