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Micaela na miséria, não tem como pagar 100 mil euros de dívidas e declara-se insolvente

A cantora Micaela acusou Carlos Quaresma, um emigrante na Suíça, de “burlão” e “arquiteto e autor de uma trama fraudulenta, ilícita e ilegal” que envolvia as autarquias, às quais a artista o acusava de pedir dinheiro em várias ações solidárias (de envio de material ortopédico oriundo da Suécia).

O emigrante meteu-a em tribunal e este deu-lhe razão, assim, a cantora foi condenada, em maio de 2018, a pagar-lhe uma indemnização de 20 mil euros por “ofensas ao bom nome, honra e consideração do autor”.

Mas, passados dois anos, a verba ainda não foi paga, mas a artista propôs um plano de pagamento de 10 mil euros em prestações de 100 euros/mês. “Disse-me a chorar que vai ter de pedir ajuda a familiares e que não consegue mais por causa da Covid-19. Então, e quando não havia Covid, tinha a agenda cheia de espectáculos e passava o tempo na TV? Qual era a crise? Nenhuma!”, acusou-a Carlos Quaresma.

Micaela  no entanto solicitou ao tribunal de Setúbal, no passado dia 13 de agosto, a sua “insolvência pessoal singular”, “com pedido de exoneração do passivo restante”, avança a revista ‘TV Guia’.

O tribunal aceitou o requerimento três dias depois e nomeou uma administradora de insolvência, que irá resolver as dívidas da cantora que já ultrapassaram, sem juros em mora, o montante de 99.513 euros.

No documento a cantora alegou que o pedido de insolvência se deve ao facto de que “desde 2013, a requerente nunca mais conseguiu erguer a sua carreira”. “A sua imagem está deveras manchada no meio artístico, por todas as notícias que aquele exequente [Carlos Quaresma] faz questão de chegar à comunicação social (…) É verdade que a requerente é devedora, mas não é menos verdade que tudo tem feito para reerguer a carreira, o que não consegue”.


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