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Menina de 12 anos morre após alta hospitalar

Uma menina de 12 anos, residente no Seixal, que se queixava de dores devido a um “jeito às costas” dirigiu-se à Clínica CUF Almada, no Monte da Caparica, uma vez que as urgências pediatricas do Hospital Garcia de Orta estão com acesso restrito, mas após ter sido vista, a criança teve alta da urgência daquela clínica e voltou para casa, e isto por duas vezes.

No dia seguinte os pais chamaram o 112, pois a menina dizia não parar com dores e o medicamento receitado nas urgências da CUF em nada estavam a fazer efeito.

A criança de 12 anos foi transportada de emergência para o Hospital Garcia de Orta, onde acabaria por morrer antes do Natal.

O HGO pediu ao Ministério Público a realização da autópsia, que o MP decretou de imediato para apurar as causas da morte da doente. Os resultados ainda não são conhecidos, pois a família ainda aguarda pelos mesmos. No entanto o grupo privado de saúde, CUF, já abriu um inquérito interno e retirou temporariamente as escalas à pediatra que atendeu a criança.

O caso deverá de seguir para a justiça para apuramento de responsabilidades e se houve negligência médica por parte da pediatra.

A mãe e a avó partilharam nas redes sociais um texto no qual explica o que se passou durante os dias em que a menina se queixou de dores e as respostas dos médicos.


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2 Comentários

  1. Os verdadeiros assassinos foram os que deixaram encerrar a urgência pública no Garcia da Horta e degradar os serviços, empurrando doentes para urgências privadas, também elas fracas e pouco preparadas para a afluência que está a ocorrer devido às notícias da degradação notória do SNS. É uma bola de neve.
    Alguém devia obter dados sobre o aumento maciço de doentes nas urgências privadas. Mas ninguém está interessado.
    E morre-se. RIP

  2. Antes de mais lamento a morte da menina.
    À parte a eventual falta de profissionalismo ou competência que não quero julgar, a verdade é que se sabe que há fatalidades e casos em que apesar de análises, rx, tac ou outros exames o diagnóstico não se faz. Há infelizmente fatalidades e sempre haverá, apesar de toda a evolução tecnológica e isso as pessoas não aceitam porque a morte não é compreensível.

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