País

Médicos pedem ao Governo atenção à “grave situação” de saúde que se vive nas prisões portuguesas

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) manifestou ao secretário de Estado Adjunto e da Justiça (SEAJ) preocupação pela situação de “extraordinária gravidade” que se vive no sistema de saúde prisional, designadamente na área da psiquiatria.

Em declarações à agência Lusa, no final de uma reunião no Ministério da Justiça, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, referiu que o SEAJ assumiu o compromisso de apresentar em breve uma proposta para a abertura de concursos para a contratação de médicos especialistas para o sistema prisional.

Segundo o SIM, as enfermarias de psiquiatria do Hospital Prisional de Caxias que têm capacidade para 50 doentes têm internados 80, sendo que um terço destes são considerados inimputáveis. Dada a falta de condições, saíram dois dos seis psiquiatras, numa altura em Roque da Cunha estima que seriam “precisos 10 psiquiatras”.

Roque da Cunha considerou que a situação tem-se agravado uma vez que os três centros hospitalares de psiquiatria existentes no país – Magalhães Lemos (Porto), Sobral Cid (Coimbra) e Júlio de Matos (Lisboa) estão sobrelotados.

Segundo o secretário-geral do SIM, há uma “necessidade imperiosa de contratar médicos psiquiatras”, mas também clínicos de medicina interna, neurologia e cuidados dentários, entre outras valências.


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