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Mayor de Washington decreta recolher obrigatório após invasão do Capitólio

O presidente da Câmara de Washington D.C. ordenou o recolher obrigatório e o Capitólio fechou as portas, depois de manifestantes pró-Trump terem invadido o Congresso dos EUA.

A polícia do Capitólio pediu ajuda a outras forças policiais, para lidar com os milhares de manifestantes pró-Trump que se juntaram em frente ao Capitólio, forçando a entrada no Congresso e obrigando à interrupção dos trabalhos de contagem de votos do Colégio Eleitoral, para validar a eleição do democrata Joe Biden.

O presidente da Câmara de Washington ordenou o recolher obrigatório a partir das 18h00 (23h00 em Lisboa), para ajudar no esforço das forças de segurança para conter os milhares de manifestantes que se concentraram no Capitólio.

Os confrontos entre manifestantes e a polícia do Capitólio obrigou à chamada de várias forças de segurança, incluindo o serviço secreto, por causa da presença de Mike Pence, e resultaram cinco pessoas feridas, entre elas uma mulher que foi atingida por um tiro e está em estado grave.

Tudo terá começado depois de, num comício em frente à Casa Branca, Donald Trump ter pedido aos manifestantes para se dirigirem para o Capitólio e fazer ouvir a sua voz, em protesto do que considera ser uma «fraude eleitoral’, tendo mesmo dito que ‘nunca’ aceitaria a sua derrota nas eleições de 3 de novembro.

As forças de segurança deram máscaras anti-gás aos legisladores que estavam em trabalho e começaram a evacuar a Câmara de Representantes e o Senado, tentando também retirar das instalações o vice-Presidente, Mike Pence, que liderava a sessão de contagem de votos.

Um embrulho suspeito foi também retirado da área do capitólio, segundo as autoridades.

Os trabalhos de discussão da contagem de votos eleitorais ficaram assim, para já suspensos, enquanto canais televisivos transmitem imagens de distúrbios nas escadas do Capitólio.

Vários legisladores, incluindo republicanos, usam as suas contas na rede social Twitter para criticar a ação dos manifestantes, dizendo que não se vão deixar intimidar pela sua presença ou pelos seus apelos para que a contagem de votos do Colégio Eleitoral seja rejeitada.


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