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Maus tratos a crianças passam a ser punidos com prisão perpétua no Reino Unido

O Reino Unido aprovou a aplicação da pena de prisão perpétua, baseado num projeto de lei baptizado com o nome ‘Lei de Tony’.

A alteração foi aprovada pelo ministro da Justiça e vice-primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, escreve hoje o jornal Expresso, e a partir de agora, qualquer pessoa que cause ou permita a morte de uma criança ou adulto ao seu cuidado enfrentará prisão perpétua, em vez de 14 anos.

E a pena máxima para crueldade infantil ou para quem permita danos físicos graves aumenta de dez para catorze anos.

A ‘Lei de Tony’ foi criada com base na horrível história de Tony Hudgell, um menino que foi hospitalizado com apenas 41 dias de vida, depois dos pais biológicos o terem agredido de forma bárbara.

Ao fim de seis semanas de internamento, com falência múltipla de órgãos e septicemia (infeção generalizada), Tony teve de ter ambas as pernas amputadas dos joelhos para baixo.  

Os pais adoptivos de Tony, agora com sete anos de idade, têm lutado para obter uma punição mais severa para este tipo de crimes.

Já os seus pais biológicos, Jody Simpson e Tony Smith, poderiam ter de enfrentar prisão perpétua, após esta alteração às penas de crimes cometidos contra crianças e que entra em vigor esta semana.

Após o crime, quer o pai quer a mãe da criança foram condenados à pena máxima de prisão no Reino Unido, em fevereiro de 2018, de dez anos de prisão.

No entanto, a lei não será aplicada para casos antigos, pelo que Jody e Tony vão sair da prisão este Verão.


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