Opinião

Maria gosta de Manuel que gosta de António, ou os porquês do Amor e da Paixão

Amar e ser correspondido é uma necessidade do ser humano. Mas, muitas vezes, não amamos quem nos ama.

Porque gostamos do Manuel e não do João? Porque determinadas caraterísticas são mais apelativas que outras? Gostar de alguém e sentir atração parece estar intrinsecamente relacionado com valores pessoais, mas também com fatores socioculturais e educacionais.

Assim, na construção e manutenção do amor parecem interferir muitos fatores, desde o grau de compromisso, às caraterísticas de personalidade, aos ganhos que antevemos poder obter com aquela relação. Gostos e preferências, compatibilidade de estilos de vida, atração física e intelectual, assim como a satisfação sexual desempenham também um papel muito importante.

Parece que, afinal, escolhemos quem amamos, quando nos tornamos conscientes e responsáveis pelas nossas emoções e pensamentos e conseguimos tomar ações concretas. Escolhemos quem intuímos que nos possa proporcionar o que desejamos viver. Pensamos nos custos e benefícios e tentamos prever o que pode acontecer de bom e menos bom.

Já a paixão será algo muito diferente! A bioquímica explica que, quando estamos apaixonados, existe uma elevada concentração de dopamina e de adrenalina, que nos leva ao extremo da felicidade, mas que a longo prazo se revela perigosa para a nossa saúde, dado que um excesso de dopamina pode conduzir a alterações na perceção da realidade.

A paixão será assim comparável a um estado de loucura e desorganização, pela sua intensidade e descontrole emocional que a acompanha. Sensação de euforia, rubor, aumento da sudação e temperatura corporal, perda de apetite, aumento do desejo sexual…todos estes poderão estar presentes em paixões intensas.

Amor e paixão podem coexistir na mesma relação, ainda que a segunda não seja algo permanente ao longo do tempo. No entanto, é possível continuar a viver momentos de paixão com a pessoa que se ama.

Pense nisto! Escolha um amor saudável! Leve e feliz! Com pinceladas de paixão, que o levem às estrelas, mas não lhe roubem a paz e a perceção da realidade!

Escolha um amor apaixonado com saúde mental por dentro, com espaço para o amor próprio em primeiro lugar!


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