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Marcha silenciosa pelas vítimas de violência doméstica junta centenas de pessoas

Mais de 400 pessoas marcharam esta tarde em silêncio em Lisboa para expressar a solidariedade para com “todos os gritos silenciosos” das vítimas de violência doméstica em Portugal.

Em declarações à agência Lusa, Joana Marques, uma das promotoras da iniciativa, disse que este é um “puro exercício de cidadania”, em torno “de uma causa comum, que é uma causa a favor das vítimas e contra a violência”.

A marcha teve início no Marquês de Pombal, pelas 15h00, e fez o trajeto até à Assembleia da República. À frente da marcha, uma faixa preta onde se podiam ler frases como ‘A culpa não é da vítima, é de quem agride’, ‘A violência é a arma dos medíocres’, ‘Quem bate em alguém, agride toda a sociedade’ ou ‘A violência não tem desculpa, tem lei’.



Em São Bento, junto às escadarias do Parlamento, os participantes permaneceram em silêncio, em sinal de respeito para com todas as vítimas.

Joana Marques disse que esta marcha não esteve ligada “a nenhum partido político, a nenhum sindicato ou nenhum movimento associativo”, embora estivessem presentes membros do Bloco de Esquerda e do PAN.

Algumas pessoas levaram eram balões pretos, como símbolo de luto pelas vítimas mortais de violência doméstica. Só em 2019 morreram 9 mulheres e pelo menos uma criança, vítimas deste tipo de violência.

Durante o ano passado, foram assassinadas 28 mulheres e, segundo o levantamento feito pelo Observatório de Mulheres Assassinadas, “503 mulheres foram mortas em contexto de violência doméstica ou de género” entre 2004 e o final de 2018.




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