Marcelo marca presença no 17.º aniversário da Escola de Tecnologias Navais
Marcelo Rebelo de Sousa assinalou esta segunda-feira o 17.º aniversário da Escola de Tecnologias Navais, na Base Naval no Alfeite.
A cerimónia contou com a entrega de condecorações da Ordem Militar de Avis e um momento de recordação pelos que ‘caíram pela Pátria’.
O Comandante da Escola de Tecnologias Navais, vice-Almirante Silvestre Correia agradeceu a presença do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa “que com a sua presença dá um forte testemunho de reconhecimento da missão desta escola para o país e muitos nos honra.
A formação sempre foi um dos pilares da Marinha e a Escola de Tecnologias Navais sempre foi um desses pilares para os que chegam à Marinha e nela se distinguem.”
Dirigindo-se aos formandos, o vice-Almirante desejou que estes “se entreguem a todo o percurso com o brio e profissionalismo que se espera de vós”.
Agradeceu ainda a presença de várias entidades, entre elas o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Jorge Seguro Sanches, o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Mendes Calado e a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros.
Agradeceu também à directora da Segurança Social de Setúbal, Luísa Malhó, e Alexandre Tomás, diretor Executivo no ACES Almada-Seixal, “que com as forças de Proteção Civil foram fundamentais para o combate ao covid19. Retomamos agora, progressivamente, o que temos como normalidade.”
O discurso do Comandante Naval foi também centrado no papel da Marinha Portuguesa no combate à pandemia, que manteve um centro de acolhimento de doentes covid19.
Por sua vez, e num curto discurso, Marcelo Rebelo de Sousa relembrou o processo que levou à criação da Escola de Tecnologias Navais, desde a Escola de Mecânicos de 1934 em Vila Franca de Xira, aos os grupos n.º 1 e 2 das Escolas da Armada em Vila Franca de Xira e no Alfeite, substituindo o corpo de marinheiros em 1961, e que culminou com a inauguração a 4 de Outubro de 2004 da Escola totalmente centrada na Base do Alfeite. A todos os formandos e professores, bem como ao pessoal civil, deixo o nosso agradecimento.”
O Comandante Supremo das FA também frisou o papel que a Marinha desempenha na defesa nacional “com um constante apoio na época de fogos florestais, e mais recentemente no imprescindível apoio aos refugiados afegãos”.
O combate à pandemia foi também abordado pelo Presidente da República, que lembrou “o acolhimento como estrutura de apoio de retaguarda no Alfeite, onde recebeu 72 pacientes positivos, o Centro de Acolhimento da Marinha com 228 pacientes positivos assintomáticos, dos quais 145 não nacionais, entre estes vários vindos das estufas de Odemira”.
Além destas estruturas, apontou também “as duas equipas de rastreio epidemiológico e de inquéritos epidemiológicos, a integração da ‘task force’ de vacinação, o apoio ao centro de vacinação de Lisboa e Hospital das Forças Armadas, assim como vários núcleos de desinfeção, suportando diversas entidades civis.
A todos vós, agradeço em nome de Portugal e dos portugueses.”
Após a cerimónia, Marcelo Rebelo de Sousa assistiu a um curto briefing sobre o trabalho da Marinha no combate à pandemia e visitou as instalações adaptadas para doentes Covid-19 e refugiados, e almoçou nas instalações da Escola de Tecnologias Navais com alguns convidados.
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