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MARATECA – Coligação Palmela Mais foi a boia de salvação do executivo minoritário

A reunião descentralizada da Câmara Municipal de Palmela prometia fazer história pela primeira vez na vida da oposição, mas o vereador em substituição a Paulo Ribeiro “aliou-se” à minoria CDU na votação da proposta de Transferência de competências para as autarquias locais.

A primeira reunião pública da Câmara Municipal de Palmela em 2019 teve lugarna localidade de Marateca, Águas de Moura, depois de um dia cheio de reuniões e visitas que todo o executivo realizo, e a noite prometia ser histórica, mas falhou para o lado de alguma oposição ao executivo da CDU em minoria.

A primeira proposta apresentada pelo presidente da Câmara de Palmela, Álvaro Amaro, dizia respeito à transferência de competências para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais, proposta que já foi discutida em Assembleia da República, e que passa por transferir todas as competências de sustentabilidade financeira para as autarquias locais, competência essa que está atualmente a encargo da Administração Central.

Raul Cristóvão, vereador do PS, explicou alguns pontos em que discordava da proposta apresentada pelo edil e numa troca acesa de “acusações”, Álvaro Amaro afirmou que <<outras autarquias do PS>> também não concordavam com estas competências, referindo-se à Câmara Municipal de Sintra, liderada por Basílio Horta (PS).

O Diário do Distrito sabe que a oposição terá tido algumas conversações sobre a proposta e o sentido de voto seria votar contra a aprovação do documento elaborado pela CDU, mas o “insólito” viria a declarar-se algum tempo mais tarde, quando Carlos Vitorino, vereador em substituição de Paulo Ribeiro (Coligação Palmela Mais) nas suas declarações de intenção adiantou que se a CDU retira-se a referência ao ano 2020, a intenção de voto seria a abstenção.

O texto em causa seria: “Rejeitar, reafirmando a deliberação legalmente adotada em setembro de 2018, a assunção, em 2019 e em 2020, das competências transferidas por via dos decretos-lei sectoriais (…)”, a retirada foi aceite pelo presidente o que resultou em que a Coligação Palmela Mais (PSD-CDS) se abstivesse, deixando passar a proposta com os votos contra do MIM e PS e favoráveis da CDU.


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