Mais de 25 pessoas tiveram o acesso interditado em recintos desportivos no mês de dezembro, de acordo com a informação avançada pela Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD), com 19 indivíduos afastados dos estádios pelo uso de pirotecnia.
“Em dezembro, 25 adeptos foram impedidos de aceder a recintos desportivos por decisão da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto, estando em causa as seguintes infrações: 19 por posse e uso de pirotecnia, quatro por prática de atos ou incitamento à violência e um por arremesso de objetos”, refere a entidade.
Só no jogo que pôs frente a frente o Benfica e o Marítimo, que terminou com a vitória dos encarnados por 5-0, foram quatro os adeptos do clube de Lisboa a ser repreendidos pelo uso ilegal de pirotecnia. Já num jogo da distrital, um jovem de 18 anos foi proibido de entrar nos recintos desportivos por arremessar pedras para o interior do relvado no jogo disputado entre o Ermesinde e o Padroense.
De acordo com o Jornal de Notícias, a prática de “atos de incitamento à violência”, no caso contra um árbitro, levou à sanção de um homem de 47 anos que assistia ao Oliveira do Hospital-Águias em benjamins, na Associação de Futebol de Coimbra.
Esta quinta-feira (12), o Conselho de Ministros decretou o novo Regime Jurídico dos Explosivos e Substâncias Perigosas (RJESP), que se dispõe a criminalizar os indivíduos que andem em posse de explosivos ou engenhos pirotécnicos no interior dos recintos desportivos.
Segundo a proposta do Ministério da Administração Interna (MAI), pode ser estabelecida uma pena de prisão até cinco anos ou uma pena de coima de até 600 dias para quem “incorra no transporte, detenção, uso, distribuição ou posse de explosivos, engenhos explosivos improvisados ou artigos de pirotecnia, em recintos desportivos, locais de concentrações de adeptos e onde decorram celebrações de êxitos desportivos”.
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