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Mais de 127 mil pessoas pedem suspensão da cobrança de água, luz, gás e rendas

Uma petição lançada há dois dias já reuniu 127.489 assinaturas e pede a suspensão dos pagamentos das prestações de rendas habitacionais e de serviços básicos, como a água, luz e gás.

A «Petição para suspensão de cobrança de prestação/renda e dos serviços básicos de água, luz e gás» é dirigida às entidades bancárias, prestadores de serviços de água, luz, gás, bem como ao Primeiro-ministro e presidentes de Câmaras Municipais.

«Vivemos uma situação inesperada, que exige medidas imediatas, tais como a quarentena» refere o documento.

«São várias as famílias que terão dificuldades acrescidas em cumprir com o pagamento das suas habitações, assim como, com o pagamento de serviços básicos: água, luz e gás.

Tendo em conta que não é uma opção mantermo-nos em casa e com isso, vermos diminuída a remuneração e os gastos acrescidos, solicitamos que as entidades competentes suspendam as cobranças dos serviços referenciados, durante o período de quarentena/isolamento.»

ERSE, EDP Comercial e Endesa dão benefícios aos consumidores

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) decidiu fixar «condições excecionais» de prestação dos serviços de fornecimento de energia que visam evitar interrupções de fornecimento de eletricidade, gás natural e de gases de petróleo liquefeito canalizados, protegendo os consumidores que por causa da pandemia deixem de conseguir pagar as faturas.

O prazo de pré-aviso de interrupção de fornecimento para os clientes domésticos, que era de 20 dias, é alargado por 30 dias e os consumidores que «por dificuldade de pagamento, gerem dívidas em relação aos seus fornecedores de energia, podem pedir o pagamento fracionado das mesmas, não havendo lugar à cobrança de juros de mora por parte das empresas durante um período de 30 dias» decretou a ERSE.

A EDP e a Endesa tinham já anunciado a suspensão de cortes de energia devido à falta de pagamento, durante a pandemia do novo coronavírus. A EDP Comercial adiantou também, no início da semana, que iria dar flexibilidade aos clientes no prazo e modo de pagamento das faturas, algo que agora o regulador vem exigir às empresas do setor.


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