Até ao final de Agosto deste ano já foram investidos cerca de 1.100 milhões de euros em imobiliário comercial em Portugal, avança o site Diário Imobiliário, com base num relatório do WMarket Review Mid-year 2022, uma publicação bianual que analisa a actividade recente do mercado imobiliário em Portugal e que apresenta tendências e previsões.
Em suma, no primeiro semestre do ano, o investimento ultrapassou os 780 milhões euros em Portugal, uma variação homóloga de 45%. A esse valor acresceram mais quatro transacções recentes que contribuíram com 360 milhões de euros.
Os portfólios Connect, vendidos pelo Novo Banco à Blackstone por 208 milhões de euros, as residências de estudantes Smart Studios, vendidas à Round Hill Capital por 200 milhões de euros, e um outro de Industrial & Logístico (I&L), comprado também pela Blackstone à M7 Real Estate por 125 milhões de euros, foram as principais transacções de investimento.
Com duas das maiores transacções do ano, o sector I&L lidera o volume de investimento, com 37% dos capitais alocados. As yields prime em Portugal registam, na sua generalidade, uma redução durante o último ano, com compressões de 25 pontos base (p.b.). Destacam-se o setor I&L e o segmento de retail parks com as maiores descidas nas yields prime, de 50 p.b. e 40 p.b., correspondendo a decréscimos de 9% e 6%, respectivamente.
O mercado de escritórios transaccionou um volume de 168.300 m2 colocados na Grande Lisboa no 1º semestre do ano, distribuídos por 105 operações. A estas acresceram mais 36 operações que colocaram o volume de absorção em níveis de 207.200 m2 até ao mês de Agosto.
Este nível de procura efectivada quase triplicou face ao período homólogo e já ultrapassou o valor registado no final do ano 2021, de 161.600 m2. Segundo a publicação, a tendência de crescimento da oferta vai manter-se nos próximos anos, até porque, actualmente, existem 12 projectos em construção, que irão trazer ao mercado cerca de 240.600 m² de novos edifícios de qualidade acrescida, sendo que uma parte muito significativa encontra-se já pré-arrendada (cerca de 78%).
No que diz respeito a rendas, é em Lisboa onde se praticam os valores mais elevados, encontrando-se nos 5,50 euros/m²/mês de renda prime, seguida pelo Eixo Loures-Amadora e o Corredor Oeste com a segunda e terceira renda mais elevada dada a proximidade aos centros urbanos, 5,50 euros/m²/mês e 5,0 euros/m²/mês, respetivamente.
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