Opinião

Magina da Silva, ou a vã glória de mandar!

Uma crónica de Bruno Fialho

Não sou, e nunca fui enquanto ele foi vivo, apreciador da obra cinematográfica de Manoel de Oliveira, mas adapto o título do filme de sua autoria, “Non, ou a vã glória de mandar”, a este artigo.

O filme de Manoel de Oliveira tem como pano de fundo o final da guerra colonial e como personagem principal o alferes Cabrita, licenciado em História, que, enquanto avança pelo mato com o seu pelotão, vai contando aos seus soldados as histórias das maiores derrotas militares de Portugal.

O filme termina com a revolução de 25 de Abril de 1974, dia em que o alferes Cabrita morre na guerra, depois da sua patrulha ter caído numa emboscada.

Regressando a 2022, constato que o alferes Cabrita é a nossa PSP, que também caiu na emboscada de ter um “yes man” (Magina da Silva) à frente dos destinos de milhares de agentes.

O Director Nacional, Magina da Silva, cobardemente, emitiu uma norma interna que começou ontem a circular pela internet, onde proíbe os seus homens (agentes da PSP) de usarem armas de fogo com projétil letal, em situações de alteração de ordem pública, bem como avisa que não será admissível o recurso passivo (retirar a arma do coldre) e que quem desobedecer será punido.

Quando Magina da Silva, no dia 3 de fevereiro de 2020, foi nomeado Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública, poucos foram aqueles que pensaram que ele se iria subjugar ao poder político, pois era considerado um homem do “terreno” e que sabia as dificuldades porque passam os agentes da PSP.

Na verdade, não sei se foi por ambições políticas ou outras, Magina da Silva “vendeu” os seus homens e entregou-os nas mãos de um poder político, que percebe tanto de segurança pública como eu de construir naves espaciais.

Existe uma razão para que o Governo PS queira o fim das forças de segurança, pois é a mesma que destruiu as Forças Armadas, que é impedir que o povo, através dos agentes, tenha acesso a armas para se proteger deles (políticos corruptos) ou de quem nos faz mal (criminosos).

Hoje em dia existem dois tipos de criminosos, os que assumem que o são e os que andam anos a fio pela Assembleia da República a roubar o povo.

O que observo é que Magina da Silva está a colaborar com os criminosos do Governo PS que querem acabar com a PSP, pois tentar proibir um polícia de se poder defender quando está a ser atacado por uma multidão, é insano!

Evidentemente que os agentes da PSP não devem usar armas de fogo só porque lhes apetece, mas hoje em dia, em que são recebidos à pedrada ou a tiro em certos bairros ou quando estão a tentar acalmar situações de alteração da ordem pública, proibi-los de se defenderam com recurso a uma arma de fogo é ser cúmplice na morte de alguns polícias que possa vir a acontecer.

Se já é difícil convencer alguém a ser candidato à PSP, visto o ordenado ser uma vergonha para quem nos defende de criminosos e os horários incompatíveis com a vida familiar, proibir um polícia de se defender de quem os ataca é dar a machadada final nesta força de segurança.

Não falta muito para voltarmos a ver em manifestações contra as forças de segurança, os nojentos cartazes que já vimos serem empunhados por jovens delinquentes ou simplesmente idiotas com a frase: “Polícia bom é polícia morto”, sem qualquer punição.

Nem eu algum dia quis acabar com a PSP quando vi polícias a colaborar com o governo durante aquela pandemia que acabou por decreto e andaram a multar pessoas por estarem a comer sandes no carro, bastaria a expulsão desses colaboracionistas.

A nossa sociedade precisa de uma PSP forte e que possa defender os portugueses dos políticos corruptos e dos outros criminosos e não uma força de segurança subjugada ao poder político.

Infelizmente, com estes partidos que andam pela Assembleia da República há décadas, imagino que num futuro próximo iremos ter um novo “Hugo Ernano” que, para quem não sabe, é o GNR que foi condenado, em 2008, por ter disparado em serviço sobre uma carrinha em fuga e uma bala ter atingido um rapaz de etnia cigana que seguia escondido na carrinha, com o pai e um tio, após um assalto.

Enquanto continuarmos a valorizar mais a vida dos criminosos em detrimento da dos polícias, os agentes da PSP contarão sempre com o meu apoio incondicional para poderem utilizar toda a força necessária para prender meliantes e os “Maginas da vida” terão sempre o meu total desprezo.

Por último, uma última palavra a todos os agentes das forças de segurança, peço-vos que não desistam e que não se deixem vergar por Directores que se venderam ao poder político, porque, Portugal e os portugueses precisam de vocês!


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