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Luís Filipe Vieira em prisão domiciliária até prestar caução de três milhões de euros

O Ministério Público não pediu a prisão preventiva de Luís Filipe Vieira, até agora presidente do SLBenfica, suspeito no processo ‘cartão vermelho’, mas solicitou ao tribunal a aplicação de uma caução no valor de três milhões de euros e a prisão domiciliária sem pulseira electrónica até à prestação desta quantia ao tribunal, no prazo de vinte dias.

O juiz Carlos Alexandre cumpriu com esse pedido, aplicando a Luís Filipe Vieira uma medida de coação do pagamento de três milhões de euros; a Bruno Macedo, rei dos Frangos, uma caução de dois milhões de euros; para Tiago Vieira, filho de Luís Filipe Vieira, 600 mil euros, e para Bruno Macedo, 300 mil euros.

A entrega do passaporte, proibição de contactos com os outros arguidos e com todos os administradores da SAD Benfica, entrega do passaporte e proibição de sair para o estrangeiro, além do Termo de Identidade e Residência, são outras medidas de coação aplicadas pelo Juiz Carlos Alexandre.

Luís Filipe Vieira foi presente este sábado a primeiro interrogatório judicial, sujeito a uma caução de três milhões de euros para ficar em liberdade, e o Ministério Público não pediu a suspensão de funções no Benfica, apenas se Vieira voltar ao Benfica.

Luís Filipe Vieira e os outros três detidos no processo chegaram ao tribunal às 9h03, depois de pernoitarem pela terceira vez consecutiva nas instalações do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, em Moscavide, e o dirigente do Benfica foi o último a ser ouvido pelo juiz Carlos Alexandre.

Segundo o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), os quatro detidos são suspeitos de estarem envolvidos «em negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades», com factos que ocorreram a partir de 2014 e até ao presente.

No âmbito desta investigação, foram cumpridos 44 mandados de busca a sociedades, residências, escritórios de advogados e uma instituição bancária em Lisboa, Torres Vedras e Braga, incluindo a SAD do Benfica que, em comunicado, adiantou que não foi constituída arguida.

O advogado de Luís Filipe Vieira, Manuel Magalhães e Silva, considerou estas medidas como ‘manifestamente excessivas’, e que as mesmas ‘lhe fazem confusão’, dando até exemplo do que aconteceu em Alcochete, ‘em que ficaram todos aqueles meninos em prisão efectiva, e mais tarde libertados’.


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