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Luís Filipe Vieira acusa CD Nacional “negócio” de troca por troca

O presidente do Benfica acusou hoje o Nacional de propor o empréstimo do futebolista Diogo Gonçalves para aceitar adiar o encontro da I Liga entre os dois clubes, quando um surto de covid-19 afetava os ‘encarnados’.

Luís Filipe Vieira abordou a atualidade do clube, numa entrevista ao seu canal de televisão, e mostrou-se crítico do “estado do futebol português”, momento em que revelou a exigência do seu homólogo do clube madeirense, em janeiro.

“Uma coisa que é revoltante, o presidente do Nacional, telefono para ele, que me diz que não pode adiar o jogo, mas se eu lhe emprestasse o Diogo Gonçalves já adiava o jogo. Veja o estado em que andamos no futebol”, ‘disparou’ o presidente do Benfica.

Vieira acusou, ainda, os madeirenses de falta de solidariedade, quando, diz, os ‘encarnados’ já foram “muito solidários mesmo” com o clube presidido por Rui Alves, num momento em que a equipa atravessava uma grave crise sanitária ,que infetou com covid-19 mais de 27 pessoas da estrutura.

Uma crise que, de resto, levou Luís Filipe Vieira a levantar suspeitas em relação ao momento em que eclodiu, após a visita ao Estádio do Dragão, para visitar o FC Porto, com “27 pessoas infetadas em oito ou nove dias”, o que considerou “impensável”.

Por esse motivo, Vieira ameaçou mesmo que, na próxima época, se não houver imunidade de grupo para a covid-19 no país, o Benfica não voltará a equipar-se nos balneários dos estádios que visitar.

“O Benfica sai do hotel equipado, vai para o estádio, entra em campo, acaba o jogo e sai. Até a palestra ao intervalo é no relvado. Acaba o jogo e vai direto para o hotel, jantamos lá ou ficamos lá. Nunca mais! É impensável, para mim, 27 pessoas infetadas em oito ou nove dias”, justificou.

Por estes e outros motivos, nomeadamente as arbitragens, que voltaram e estar no ‘foco’ do discurso de Vieira, o presidente benfiquista já entregou “uma carta ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF)” para que, no final desta época, se reúnam “os Estados Gerais do Futebol”.

“Logo que acabe o campeonato, onde estejam o secretário de Estado [da Juventude e do Desporto], o presidente da FPF, o presidente da Liga, Sindicato dos Jogadores, associação dos árbitros, dos treinadores, temos de dar a volta a isto, porque as coisas não estão bem”, apontou.

Na ‘mira’ de Luís Filipe Vieira estava “o VAR”, que levou “todos a pensar que acabou a contestação à arbitragem” quando foi implementado em Portugal, mas, “pelo contrário, complicou”.

“Há lances que já tive oportunidade de ir ao VAR ver e é impossível como é que aquela pessoa não viu os penáltis. Estou a falar do jogo com o Moreirense. Não viu porquê? Alguma coisa está mal”, questionou Luís Filipe Vieira.


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