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Juventudes partidárias de Sesimbra juntaram-se em mesa-redonda

O Diário do Distrito realizou uma mesa-redonda que juntou as juventudes partidárias de Sesimbra. Esta iniciativa pretende dar uma nova voz aos mais jovens. Nesta mesa participaram: João Casaca – CDS, João Carvalho – PCP, Miguel Nunes – PSD e Ricardo Mendes – PS. Durante o debate realizado, cada um dos participantes teve a oportunidade de fazer um pequeno balanço. Que impacto as últimas eleições autárquicas (que aconteceram há um ano) tiveram na vida de cada um dos respetivos partidos e de que forma olham para a gestão autárquica?

O CDS, através do seu representante, lembrou que pela primeira vez desde que chegou ao poder (há 17 anos), a CDU está a frente de um executivo minoritário, mas sem uma oposição verdadeira. São 17 anos, com duas maiorias absolutas e sinais de estagnação. Segundo a oposição. O PS tem mais um vereador do que tinha nas eleições de 2017. «Vimos uma CDU que mesmo ganhando as eleições parecia que tinha perdido, um partido socialista que perdeu mas parece que acabou por ganhar, um PSD e um CDS que deveriam ir ler os manifestos da Aliança Democrática de há uns anos, um Bloco igual a si mesmo, um Movimento Sesimbra Unida que perdeu o M e o U e temos um protagonista novo que é o Chega».

Existe uma grande expetativa para ver de que forma um conjunto elevado de obras públicas (como é o caso da escola Navegador Rodrigues Soromenho) e privadas podem mudar a “face” do concelho. João Carvalho, da juventude do PCP, lamentou o aumento brutal no custo de vida e a diminuição dos salários (algo que afetou brutalmente os mais jovens) que tivemos no último ano. «Este foi o ano em que as autarquias tiveram de assumir um conjunto de competências, nomeadamente na área da educação. Em relação a alguns dos empreendimentos turísticos que estão planeados, como é o caso do da Mata Sul, todos tem pareceres positivos. Nesse aspeto estamos tranquilos. Agora se perguntarem se existe especulação imobiliária no concelho de Sesimbra, esta existe».

A autarquia de Sesimbra está a adquirir lotes nas três freguesias do concelho para criarem habitação com rendas acessíveis. Em relação ao resultado obtido nas últimas eleições (onde não concorreram em coligação com o CDS), Miguel Nunes, do PSD, afirmou que o partido não se esconde quando as coisas correm menos bem. A tendência de voto no partido em Sesimbra é de 7.47%. «A população entende que o PSD ainda é uma força de oposição. Perdemos o vereador que tutelava o pelouro da Proteção Civil e como tal nós neste novo mandato não temos qualquer inerência no novo executivo. Na Assembleia Municipal, onde temos deputados, fazemos a fiscalização de todo o trabalho feito pelo executivo. Em relação ás grandes obras que serão feitas, o PSD defende que não devemos crescer em demasiado se não nos desenvolvermos».

Uma boa rede de acessibilidades e o emprego (especialmente para os jovens) são algumas das lacunas levantadas. Pelo PS, Ricardo Mendes, lembrou os feitos conseguidos pelo seu partido. Estas últimas eleições levaram a Quinta do Conde para as mãos socialistas. «Este foi um voto de alternativa. Vimos o aumento no numero de vereadores uma forma de contribuir para a população e de sermos interventivos nas áreas que nos foram atribuídas. Nesse aspeto, acho que o partido socialista faz uma grande diferença no executivo. Nas questões que referem os jovens, no último ano houve a elaboração de um regulamento de benefícios fiscais».


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