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Julgamento de Diana e Iuri Mata continua dia 9 de Julho

O julgamento que está a decorrer no Tribunal de Almada, do casal acusado de homicídio qualificado da mãe adotiva da arguida no Montijo, irá continuar no dia 9 de Julho.

Hoje teve lugar a primeira sessão do julgamento no qual Diana Fialho e Iúri Mata se remeteram ao silêncio e foram ouvidas testemunhas, como uma professora, colega da vítima e uma inspetora da PJ, um primo da vítima, que não conhecia os arguidos, o coordenador da PJ de Setúbal, Vítor Paiva, uma inquilina de uma das habitações de Amélia Fialho e o dono do terreno onde foi encontrado o corpo.

Segundo o despacho de acusação do MP, os arguidos “gizaram um plano” para matar Amélia Fialho, de 59 anos, e a 1 de setembro de 2018, ao jantar, colocaram “fármacos” na bebida da vítima que “a puseram a dormir”, tendo desferido “vários golpes utilizando um martelo”, causando a morte da professora.

Após o homicídio, relata a acusação, os arguidos embrulharam o corpo e colocaram-no na bagageira de um carro, deslocando-se até um terreno agrícola, em Pegões, no Montijo, onde, com recurso a gasolina, “atearam fogo ao cadáver”.

Os arguidos tinham requerido abertura de instrução mas o juiz de instrução criminal (JIC) Carlos Delca, do Tribunal de Instrução Criminal do Barreiro, decidiu levá-los a julgamento nos exatos termos da acusação do MP, por considerar que existiam “indícios mais do que suficientes para os levar a julgamento”.

Nas declarações prestadas pela inspetora da Polícia Judiciária que participou na investigação, Fátima Mira, foi referido que Iúri Mata ajudou a “fazer o reconhecimento e reconstituição” do crime, por se encontrar “arrependido na altura” e prescindiu da presença de um advogado, tendo ajudado a PJ a traçar o percurso efetuado, “desde a saída da casa até à bomba de gasolina, ao local onde foi depositado o corpo e depois até à Ponte Vasco da Gama, onde foram atirados bens pessoais da vítima” e “a arma do crime, um martelo”.

Na busca à habitação, Fátima Mira confirmou que foram encontradas na varanda “roupas de ambos os arguidos com cheiro a lixivia” e algumas delas “tinham sangue” e os documentos de Amélia Fialho encontravam-se escondidos nesta casa e “enrolados em papel higiénico”.

Após testes efetuados no momento, segundo a inspetora, também se detetou “sangue humano” na bagageira de uma das viaturas em nome da vítima.

Fonte: Lusa


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