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Jornalistas do Diário do Distrito ameaçados de morte

O caso está para seguir para tribunal, depois de uma ameaça direta na noite do primeiro dia da Feira Medieval de Palmela

Tudo o que deveria ser um final de tarde tranquilo para a equipa de jornalista do Diário do Distrito, acabou por ser um início de noite complicada e a liberdade de imprensa afetada por um episódio menos bom, tanto para o jornalismo como também para o bem-estar da vila de Palmela, que não deixou de ficar marcada com um ato que a direção dos jornais e a administração da empresa jornalística, Pena Mágica, apelidam “atentado à liberdade de imprensa”. 

O caso insólito passou-se por volta das 20h30, quando a diretora, subdiretor e o fotojornalista do Diário do Distrito abandonaram o recinto da Feira Medieval de Palmela e encaminharam-se para a saída do evento público, antes teriam estado na sessão inaugural do evento cultural a realizar o seu trabalho como todos os jornalistas de outros ‘media’ e até técnicos da comunicação da Câmara Municipal de Palmela, com recolha de imagens do evento. 

Foi junto à Igreja de São Pedro, que o subdiretor do Diário do Distrito foi interpelado por um indivíduo do sexo masculino que se fazia deslocar no tuk tuk que faz serviço aos clientes da Pousada de Palmela, que ao fazer-lhe uma espera naquele local, disse-lhe: “Se eu vir as minhas fotos publicadas em público, está feito comigo”, segundo o subdiretor do Diário do Distrito, Miguel Garcia, avança que “Eu no início até pensei que se tratava de alguém a meter-se comigo, mas sem conhecer a pessoa de algum lado e sem perceber nada sobre o assunto, interroguei o senhor para que me pudesse elucidar sobre o assunto e pedi que se identificasse para perceber o que se passava”, mas as ameaças continuaram por parte de indivíduo que com um tom agressivo diz “Já te disse e aviso-te, se as minhas fotos forem publicadas em qualquer sítio público, eu dou-te um tiro nos cornos”. 

Foi nessa altura que chegou junto do subdiretor a diretora e o fotojornalista do Diário do Distrito e questionaram o que se passava. “Voltei a questionar o senhor sobre o sucedido e voltou-me a ameaçar, foi aí que saí do local e dirigi-me à GNR presente a poucos metros do local e pedi intervenção policial, pois acabara de ser ameaçado”. Pouco tempo depois o indivíduo alterado vai em direção ao local onde estava o denunciante e com um palavreado e tom intimidatório: “Este ordinário aqui é um reles, a mãezinha deste ordinário e a amiga”, a confusão gerada fez com que o militar da GNR alterasse a voz e pedisse a identificação do indivíduo. Os arquivos daquele trabalho foram todos revistos e efetivamente não se encontrou qualquer registo fotográfico ou de vídeo do indivíduo. O caso agora segue para o tribunal que irá avaliar o nível de crimes praticados, a liberdade de imprensa voltou a ficar marcada pelo lápis azul de quem não quer ser visto em locais públicos. 


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