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Infarmed proíbe kits de testes ao covid-19 mas concessionário garante eficácia

O Infarmed proibiu a distribuição de kits que já estão a ser usados em Portugal para fazer testes de despistagem à Covid-19, produzidos pelo consórcio ABC, segundo o jornal ‘Observador’.

Devido a dúvidas quanto às provas de segurança e desempenho das zaragatoas com meio, os principais elementos do conjunto, a autoridade do medicamento recusou dar um parecer positivo para a distribuição dos kits, até que essas questões sejam respondidas.

Da parte do consórcio, a produção foi parada, mas este já reafirmou a segurança e eficácia dos mesmos, dos quais terão sido distribuídos 48 mil kits para testagem à Covid-19 em lares de idosos e em creches.

A ordem do Infarmed ocorreu depois de ter sido analisado o relatório de avaliação dos requisitos de segurança e desempenho à zaragatoa com meio, enviado pelo Algarve Biomedical Center (ABC) da Universidade do Algarve, um dos quatro elementos do consórcio.  O Infarmed teve dúvidas quanto à segurança e eficácia e enviou questões ao consórcio.

«Perante a resposta do Infarmed ao relatório, recebida ontem, dia 23 de maio, ao fim da tarde, na qual é pedido para suspendermos a produção e distribuição dos kits, assim o fizemos ainda no sábado.

Neste momento, estamos a trabalhar para responder às questões colocadas pelo Infarmed», adiantou Nuno Marques, presidente do ABC, ao Observador, garantindo que «a produção dos kits não foi feita à revelia nem sem o conhecimento das diferentes autoridades do país».

Segundo este responsável pelo centro de investigação, o meio de transporte viral (líquido onde as zaragatoas são colocadas após a recolha do material biológico, de forma a preservá-lo até que seja feita a análise laboratorial) foi feito com base numa receita do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e que a produção das zaragatoas obedeceu a critérios científicos, tendo sido submetidas a vários testes de controlo de qualidade que deram a garantia de segurança e comportamento semelhantes às poucas zaragatoas existentes no mercado.»


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