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Impacto ambiental foi principal tema de conversa no debate sobre o novo aeroporto

No dia, 19 de julho, realizou-se o debate sobre o novo aeroporto, no Museu do Oriente, Lisboa

Este evento foi organizado pela empresa de consultoria especializada em transporte aéreo, SkyExpert. Um amplo debate a pensar no novo aeroporto de Lisboa, que teve como objetivo relacionar a atualidade económica, ambiental, tecnológica e climática.

Este evento que teve uma grande densidade de opiniões e soluções para o futuro de uma infraestruturas que nos últimos anos criou várias conversas, umas polémicas e outras contraditórias em várias vertentes dos seu meio envolvente.

Contou com a presença de especialistas nesta temática, tais como Carlos Teixeira, licenciado em Gestão Aeronáutica e aluno de transportes aéreo no ISEC, Alexandre Alves, especialista em alterações climáticas, Duarte Costa, geógrafo e especialista em alterações climáticas e de Domingos Leitão, diretor executivo da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e de Pedro Castro fundador da SkyExpert e moderador do debate.

Antes do momento mais importante do evento, Pedro Castro, decidiu fazer uma homenagem aos 283 passageiros que faleceram, em julho de 2014, na sequência de um míssil que abateu os mesmo a 40km da fronteira com a Rússia. O fundador da SkyExpert, de uma forma mais sentimental referiu que “Na aviação em particular, nós sentimos tudo o que acontece no mundo. È dos primeiros setores que sente o bem estar, o mau estar de uma determinada região”.

Pedro Castro, de forma resumida, fez uma contextualiação histórica sobre o Aeroporto de Lisboa e todo o seu meio envolvente, relacionando o passado com o futuro da aviação em terrenos portugueses.

Carlos Teixeira, que fez licenciatura em Gestão aeronáutica e tecnologia aeroespacial e aluno do mestrado em operações de transporte áerio no ISEC, falou sobre a terceira revolução da indústria aeronaútica e referiu que os aviões do futuro “estarão prontos muito em breve” apesar da sua aparencia muito moderna.

“Estes aviões tem pouca a ver com os aeroportos clássicos que conhecemos. Estes avões já estão na lista de encomendas de companhias aéreas como a United, American Airlines ou Air Nostrum”. completou o mestrando

Alexandre Alves, CCO da SevenAIr, falou sobre como a próxima geração de avição poderá revolucionar a fomração dos pilotos referindo que “a formação dos pilotos de antigamente não mudou muito em relação ao presente, tendo mantido mais ou menos as mesmas rédeas de formação.

No que toca a evolução da 3ª geração aeronáutica, o CCO entatizou que “depois da hélice e do jato, esta terceira revolução ecológica intensificada nestes ultimos dois anos irá mudar o paradigma do que é voar e do que é um aeroporto.”.

Duarte Costa, geógrafo e especialista em alterações climáticas exclamou o facto de o projeto do novo aeroporto não está a dar tanta importancia á urgencia ambiental expressa numa agenda europeia, referindo que “ ninguém fala do elefante branco na sala e todos defendem a construçãocontrução de um aeroporto projetado há 10 ou 20 anos que, chegado o dia, pode não servir para nada devido às restrições e confinamentos ambientais necessários. Todos nós vimos o que uma catástrofe pode causar no espaço e no tempo”. Explicando depois como é que como o programa “Fit for 55” tem em mente gerir a escassez de recursos e de espaço numa cidade, tendo abordado também como o mesmo programa poderá atingir uma nova meta ambiental.

No fim do debate foi dado espaço para que a audiência fizesse perguntas aos oradores presentes no evento.


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