Imagens da concentração na Alameda causam onda de indignação
As imagens partilhadas nas redes sociais que dão conta de várias centenas de pessoas na Alameda, em Lisboa, durante a concentração organizada pela CGTP e após a desmobilização, estão a causar uma onda de indignação nas redes sociais.
As imagens mostram os participantes espalhados ordeiramente nos relvados, durante o discurso de Isabel Camarinha, mas a questão coloca-se por ter sido permitido um ajuntamento de um milhar de pessoas, segundo a própria central sindical, quando ainda vigora o Estado de Emergência e a maioria dos portugueses está sob confinamento.
A 29 de Abril um comunicado da CGTP, que o Diário do Distrito divulgou, dava conta que nas iniciativas que iam decorrer em vários locais do país, «estão desde já excluídas as pessoas com mais de 70 anos e as crianças. Nos locais será respeitado o distanciamento social, o uso de máscara e respeitadas todas as normas da Direcção Geral de Saúde».
E se a concentração respeitou as normas ditadas, com marcação do relvado na Alameda, o mesmo não aconteceu na desmobilização do evento, onde nas imagens que têm estado a ser difundidas, se pode mesmo ver o secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, a conversar sem máscara.
Também Rui Rio, dirigente do PSD, criticou o posicionamento da CGTP, considerando ‘inaceitável’ que se tenha festejado desta forma o 1.º de Maio e também que fosse permitida a circulação de camioneta entre conselhos, afirmando que «para o Governo, a geringonça goza de estatuto especial».
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