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Hospital Garcia de Orta com plano de requalificação quando celebra 30 anos

O Hospital Garcia de Orta (HGO) apresentou um projeto de modernização do hospital, incluindo a criação de um Novo Edifício de Ambulatório (NEA), com vista a melhorar as condições em que os profissionais prestam cuidados de saúde à população e o acesso dos utentes aos cuidados de saúde.

«A atual estrutura física do HGO já não permite dar resposta às necessidades de cuidados de saúde atuais e de futuro próximo da nossa comunidade», afirma Luís Amaro, presidente do Conselho de Administração do HGO, sublinhando que «esta realidade foi particularmente visível durante o último ano, em que tivemos de recorrer a reorganizações internas e à aquisição de estruturas modulares para garantir os cuidados aos nossos utentes.»

Luís Amaro refere que «este projeto vai permitir ao HGO dar uma melhor resposta aos seus Utentes: mais organizada, mais confortável e eficiente aos nossos doentes, nomeadamente através do alargamento e qualificação do espaço do Serviço de Urgência, da modernização dos espaços de internamentos e de consultas externas, da autonomia e modernização de meios complementares de diagnóstico, ou da melhoria das condições para a realização de cirurgias convencionais e de ambulatório».

O Conselho de Administração preparou três documentos estratégicos para justificar e orçamentar o projeto de expansão e requalificação do HGO: a atualização do perfil e do dimensionamento necessário do Hospital; o plano de reorganização dos espaços físicos do Hospital (Plano Diretor); e uma análise de custo-benefício do investimento das intervenções e alterações propostas, com vista à sua aprovação superior.

A documentação foi remetida, para aprovação superior, em março, e fundamenta a necessidade de uma profunda requalificação do hospital, cujo projeto inicial data de 1973, e que completa, este ano, 30 anos de existência.

Nestas três décadas, o HGO não beneficiou de nenhuma requalificação significativa e é reconhecido que se encontra esgotado na sua capacidade assistencial e com limitações na resposta às necessidades dos Utentes que serve, de Almada e do Seixal, mas que, no caso de algumas valências, abrange o Sul do país.

O projeto de requalificação prevê a reorganização estratégica dos espaços funcionais, o investimento nas áreas de ambulatório e de internamento do edifício atual, bem como a construção de um Novo Edifício de Ambulatório, redimensionado, facilitador da reorganização e criação de condições essenciais para a continuidade do hospital.

A construção do NEA apresenta-se como uma solução estruturante e sustentável para o HGO, revelando-se essencial para a reorganização dos edifícios atuais, na medida em que permitirá concentrar os principais serviços de ambulatório programado num novo edifício, a segregação dos fluxos e circuitos do doente, bem como a libertação de espaço necessário à reorganização dos atuais edifícios e à melhoria de serviços essenciais, como os Serviços de Urgência e os pisos de Internamento.

O NEA propõe concentrar os gabinetes de consulta externa, exames técnicos não invasivos e os hospitais de dia, a unidade de cirurgia de ambulatório, áreas de apoio ao utente, gabinete de colheitas de análises e farmácia de ambulatório, entre outras áreas, incluindo um espaço de estacionamento subterrâneo.

No edifício principal do HGO a intervenção será no piso 1, mediante a reformulação dos espaços dos Serviços de Urgência: Geral, Pediátrica, Ginecologia-Obstetrícia e dos Cuidados Intensivos, potenciando a prestação destes cuidados no hospital, assim como a intervenção gradual nos restantes pisos, particularmente nas enfermarias.

De acordo com os estudos elaborados, o investimento previsto para a concretização do NEA estima-se em 18,6M€ e 2M€ para o piso de estacionamento com possibilidade de execução em regime de project finance.

A remodelação e ampliação dos edifícios existentes corresponderá a um investimento de cerca de 15,6M€, sendo 5,6 M€ para intervenção nas urgências, UCI, áreas administrativas e edifício do Centro de Desenvolvimento da Criança, e cerca de 10M€ para a remodelação faseada dos internamentos. Estão ainda previstos cerca de 6,2M€ para estudos técnicos, equipamento e reforço das instalações técnicas, o que perfaz um investimento total de 42,4M€, sem IVA. Assim, o valor global do investimento, com IVA, deste projeto ascende a cerca de 52,2M€, e é justificado em termos de custo-benefício no estudo de viabilidade que inclui a sua fundamentação técnica.

O estudo estratégico sobre o perfil e dimensionamento do Hospital Garcia de Orta teve em conta a construção da nova estrutura hospitalar prevista para o Seixal, com a qual o HGO se articulará futuramente, de forma próxima.


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