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Hospital Garcia de Orta apresenta medidas adoptadas de acesso para doentes ‘não Covid’

O Hospital Garcia de Orta anuncia que tem realizado um esforço de colaboração para reajustar a capacidade do Serviço Nacional de Saúde, e para aumentar a sua capacidade de resposta, «os profissionais do HGO têm trabalhado, ao longo do último ano num esforço diário e contínuo, procurando encontrar as soluções mais adequadas ao nível de cuidados que os seus doentes necessitam».

Segundo a nota enviada às redações «a melhoria do acesso dos utentes do HGO foi uma linha estratégica deste Conselho de Administração, previamente ao ‘período COVID-19’, preocupação essa que foi acrescida, a partir do momento em que a OMS decretou a situação de pandemia por infeção à SARS-COV-2».

Por urgência da pandemia e para garantir o acesso dos doentes não COVID-19, o Hospital adotou diferentes medidas que globalmente representam um investimento de 3, 5 milhões de euros.

No balanço apresentado, no que respeita as consultas externas, o HGO registou um aumento do número de teleconsultas, sendo que 35% das consultas externas subsequentes são não presenciais.

«Esta medida permitiu a continuação da atividade assistencial programada. Continuamente é reavaliada atividade em priorizar em face do aumento do número de casos, sendo essencial ter presente que a situação clínica e a assistência aos doentes não COVID-19 não pode ser descurada» refere a nota.

No que respeita a atividade cirúrgica programada, «o atendimento dos casos urgentes é a prioridade, com enfoque para os doentes oncológicos e os mais prioritários da nossa Lista de Inscritos para Cirurgia».

Para o efeito tem sido implementado, o recurso sistemático à produção adicional  que inclui sábados, e adicionalmente o HGO estabeleceu protocolos com entidades externas para assegurar a resposta cirúrgica necessária aos seus utentes não COVID-19, «quer por subcontratação da produção cirúrgica, quer para a disponibilização de blocos operatórios a serem utilizados pelos cirurgiões do HGO, desde Maio, com o Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa, e, desde novembro, com o Hospital do SAMS e a Clínica São João de Deus».

A direção do HGO anuncia ainda que contratou mais especialistas «para reforçar a multidisciplinaridade da sua oferta, ao mesmo tempo que foi feito um esforço, em articulação com a Tutela, para reforçar a capacidade de atração de profissionais».

Foi melhorado o processo de reencaminhamento de doentes com alta clínica hospitalar para outro tipo de cuidados (na rede nacional de cuidados continuados ou em estruturas residenciais para idosos), o que permite “libertar” mais rapidamente camas hospitalares para os doentes “agudos” que delas necessitam.

«Resultado deste esforço dos profissionais do HGO, para aumentar a sua capacidade de resposta, é o aumento de 17% na colocação mensal de utentes na Rede Nacional de Cuidados Continuados (RNCCI), comparativamente ao ano anterior; salientando que o aumento de doentes colocados no mês de outubro de 2020 foi de 27%.

Este aumento de colocação de doentes corresponde ao esforço dos profissionais do HGO na otimização dos processos internos, acompanhado de um aumento de resposta da RNCCI e da Segurança Social, na região, cuja eficácia é determinante no contexto de crise pandémica que vivemos.»


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