Hospitais de Coimbra perto do limite e sem capacidade para atividade cirúrgica

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) atingiu praticamente o limite da lotação nos doentes estáveis e dos doentes críticos estão na ordem dos 90 por cento.
Carlos Santos, presidente do Conselho de Administração, disse em conferência de imprensa que se debate com a escassez de recursos humanos e de camas, das quais consegui alargar de 90 para 230 para doentes estáveis, com cortes e suspensão de atividade.
“Começou por ser suspensa toda a atividade cirúrgica no Hospital dos Covões: cerca de 30 a 40 cirurgias diárias que se deixaram de fazer. Estamos há várias semanas sem esta produção. Neste momento, estamos a suspender a atividade cirúrgica não-prioritária no pólo do Hospital Universitário e a reduzir, substancialmente, a resposta em outras aéreas”, informa Carlos Santos.
O cenário é agora pior do que na primeira vaga: “Ao contrário da primeira vaga, desta vez não houve suspensão da atividade. Estamos com cerca de 80 episódios de urgência, em média, no polo HG. Já no pólo HUC o número é sempre superior aos 300. É necessário ter fluxos e um dispositivo para internar os doentes que têm essa indicação”, completa.
Nesta semana, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra esgotou a capacidade camas para internamento de doentes Covid, mesmo alargando número de 43 para as 53. Não tendo, por isso, recursos para tratar mais doentes.
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