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Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra pretende ter uma sede própria

Na segunda parte desta entrevista com o presidente da direção do Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra, André Antunes fez um balanço dos 29 anos deste grupo e o que esperam para o futuro. O Grupo Folclórico teve o seu auge nos anos 2000, já que organizou três festivais. As dádivas de sangue também são muito importantes para o grupo.

Apesar da Quinta do Conde ser uma freguesia muito jovem, tem muitas histórias para contar. Isto mesmo que a freguesia tenha começado a sua urbanização em 1970. «Nenhum aglomerado folclórico na nossa freguesia durou tantos anos como o nosso. É verdade que, em qualquer organização/associação se vivem momentos melhores e outros piores. No entanto, considero que a vontade e o interesse de todos os sócios e componentes que por aqui passaram, foi essencial para ultrapassar os momentos com maiores dificuldades, que colocavam em causa a continuidade da associação», este é o balanço que faz do grupo que preside há 4 anos.

O seu principal foco tem estado no crescimento e no acolhimento de novos membros. O grupo foi criado para servir os interesses da comunidade. «O nosso grupo folclórico representa as tradições num lapso temporal determinado pela Federação do Folclore Português, ou seja, desde os finais do século XIX até à terceira década do século XX (isto porque depois entra o Estado Novo e o panorama sociocultural muda radicalmente com a criação do Ministério da Propaganda)».

Há 100 anos, os sesimbrenses não tinham festas, feiras e romarias, bailes e brincadeiras nas pausas do trabalho. O trabalho do grupo foca-se nos usos, costumes e o modo de vestir que os locais tinham. No concelho de Sesimbra, pescadores e agricultores conviviam em perfeita harmonia. «Acho que seria muito mau sinal se fizéssemos o exercício de olhar e perspetivar o futuro sem ter em consideração o nosso passado», considera André Antunes.

Sobre o futuro do Grupo Folclórico e Humanitário de Sesimbra, existe muito trabalho a fazer, como é o caso da filiação na Federação do Folclore Português. «Mesmo não sendo uma filiada na FFP, acho que temos contributos a dar e essencialmente muita aprendizagem no âmbito da cultura popular e tradicional portuguesa», defende. Não tem um espaço próprio, mas pretendem (com o apoio da autarquia) tornar esse sonho numa realidade. Já que este objetivo é visto como necessário para a população do concelho (tanto a nível da cultura como das dádivas de sangue).


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