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Greve no Metro Sul do Tejo com diferentes versões sobre adesão

O Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) e a administração da Metro Transportes do Sul (MTS), apresentam versões diferentes sobre a adesão à greve dos maquinistas.

Segundo António Domingues, presidente do SMAQ, explicou em declarações à agência Lusa que, no período da manhã, apenas quatro veículos efetuaram o serviço, o que significa que pararam 17 das 21 composições no Metro Sul do Tejo.

Já a empresa aponta para vários níveis de adesão desde o início da paralisação, às 00h00 de hoje, referindo que, até às 07h00, foram realizadas 47% das circulações previstas, das 07:00 às 10h00, o valor foi de 39% e, das 10h00 às 13h00, foi de 42%.

A empresa requereu às autoridades para que fossem decretados serviços mínimos, mas não obteve autorização.

Os maquinistas iniciaram na quinta-feira, às 00h00, um período de cinco dias de greves, divididos entre paralisação total e ao trabalho suplementar.

Entre esta sexta-feira e domingo, 1 de janeiro, os trabalhadores estão em paralisação total.

Segundo o sindicato, na base desta paralisação está a falta de acordo com trabalhadores e a empresa no que respeita ao Acordo de Empresa, considerando que a Metro Transportes do Sul «respondeu de forma demasiado vaga, sem um compromisso objetivo e sério quanto a datas em matéria de negociação de um Acordo de Empresa».

A empresa  criticou o sindicato num comunicado divulgado na quarta-feira, indicando que a estrutura representativa dos maquinistas avançou para uma paralisação ignorando aumentos salariais acima do que foi referenciado em sede de concertação social, e sublinha que a greve provocará constrangimentos.

Neste comunicado, a empresa referiu que foi confrontada com dois novos pré-avisos de greve entregues pelo SMAQ, «numa atitude que ignora os aumentos salariais definidos para 2023, entre 7,4% e 9,6%, atingindo todos os colaboradores da empresa, incluindo os operadores de condução filiados neste sindicato».

A MTS assegura também que, apesar das greves registadas em outubro e novembro, a administração fez questão de manifestar ao SMAQ a sua disponibilidade para dialogar e negociar, no sentido de encontrar um entendimento entre as partes.


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