País

Greve na CP suprime 43 comboios nas primeiras 12 horas

A greve de 24 horas dos trabalhadores da CP — Comboios de Portugal, que começou hoje às 00:00, suprimiu 43 comboios nas primeiras 12 horas, período em que circularam 506 comboios, revelou fonte oficial da empresa.

A CP tinha anunciado, na quarta-feira, a possibilidade de perturbações hoje na circulação de comboios a nível nacional, com particular incidência nas linhas urbanas, devido à greve convocada como forma de luta pela valorização dos salários e melhores condições laborais.

O balanço, às 12:00, revela terem sido suprimidos 13 comboios urbanos do Porto, 29 comboios regionais (entre os quais 15 supressões parciais e de parte do trajeto) e um comboio intercidades no Alentejo.

“Em resumo, até às 12:00, deveriam ter circulado 549 comboios em todo o país, circularam 506”, contabiliza a CP.

A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), da CGTP, e sem o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social decretar serviços mínimos.

A CP, em comunicado quarta-feira, informou que a greve abrangia o período entre as 00:00 e as 24:00 de 27 de maio, mas o impacto na circulação poderia estender-se “para além desse período, nomeadamente ao final do dia 26 de maio e às primeiras horas da manhã de dia 28 de maio”, sexta-feira.

Aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Interregional e Regional, a CP esclareceu ser permitido o reembolso ou a revalidação sem custos, e lamentou os incómodos causados aos clientes, recomendando obterem informação sobre o estado da circulação de comboios, através do contacto com os canais de informação da empresa.

Esta semana, o Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários suspendeu a greve parcial convocada, para começar na terça-feira, depois de o Governo se comprometer a regressar à mesa de negociações.

O SNTSF, que convocou a greve, apelou na quarta-feira à união dos trabalhadores para uma forte participação na luta pela valorização dos salários e condições de vida e trabalho, e lembrou que “não houve alteração às reivindicações dos trabalhadores que justifique desistir da luta”.


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