País

Greve dos motoristas em Agosto pode ter consequências mais graves que a de Abril

O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) ameaçou com consequências mais graves que as que foram sentidas em Abril, se a greve marcada para 12 de agosto avançar, segundo uma carta aberta enviada hoje às redações.

«O Governo e a ANTRAM [Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias] tentam esconder, mas a greve do dia 12 vai ter repercussões muito mais graves das do passado mês de abril, pois esta greve está convocada e vai afetar todas as tipologias de transporte de todos os âmbitos», refere o SIMM.

O sindicato avisa que, além dos combustíveis, a próxima greve vai afetar também o abastecimento às grandes superfícies, à indústria e serviços, podendo «faltar alimentos e outros bens nos supermercados» e avisa que «a indústria vai sofrer graves perdas e grandes exportadoras como a Autoeuropa correm o risco de parar a laboração».

Entretanto, foi já marcada para dia 24 de julho uma reunião na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), para planificar os serviços mínimos, e a Fectrans anunciou que vão ter lugar duas reuniões com a ANTRAM e o SIMM e o SNMMP, conforme o Diário do Distrito anunciou.

O pré-aviso dos sindicatos dos motoristas para a greve com início em 12 de agosto propõe serviços mínimos de 25% em todo o território nacional, enquanto na greve de abril eram de 40% apenas em Lisboa e Porto.


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