Sociedade

Greve de três dias dos técnicos das prisões pode comprometer vigilância eletrónica de presos

Técnicos de reinserção social dos serviços prisionais exigem melhorias de condições ou avisam com greve.

São três dias de greve convocados no final de maio pelos técnicos de reinserção social dos serviços prisionais, que procuram uma resposta para as suas carreiras, que desde 2008, ano de revisão, ficaram num ‘limbo’ em que não são considerados nem carreiras gerais nem especiais.

Adianta o Correio da Manhã que esta greve coloca em causa a vigilância eletrónica de presos nos dias envolvidos, os relatórios para os tribunais ou o acompanhamento e vigilância de menores detidos em centros educativos.

O presidente do Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Miguel Gonçalves, espera resolução: “Queremos que nos resolvam a nossa vida, estamos impedidos de progredir”.

A falta de enquadramento da carreira leva à ausência de aumentos salariais e progressões, que gera indignação nos mais de 800 profissionais.

Está agendada uma reunião para 20 de maio entre o sindicato e Jorge Costa, secretário de Estado Adjunto e da Justiça, onde Miguel Gonçalves confessou ter alguma esperança, e que, em caso da falta de solução ou garantias, a greve decorrerá no período previsto, de 27 a 29 de maio.

“Temos alguma esperança em algum compromisso, senão partimos para a greve para que se perceba que para tudo há um limite”, disse.

É pedido a criação de uma carreira especial, de concursos de promoção na carreira e o reforço dos recursos humanos.


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