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Grândola estreia documentário ‘Se Fores Preso, Camarada…’

Inserido no programa das Comemorações dos 45 anos do 25 de Abril, é exibido publicamente no dia 6 de Abril, às 16h00, no Cine Granadeiro Auditório Municipal, o documentário intitulado ‘Se Fores Preso, Camarada…’ realizado por Tiago Pereira e produzido pela associação A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria.

No âmbito do Ano Europeu do Património Cultural 2018 e com o objetivo de valorizar a liberdade e os direitos humanos, para que a memória não se perca e os tempos de ditadura e repressão nunca mais se repitam, o Município de Grândola realizou a recolha de depoimentos grandolenses perseguidos e presos durante o Estado Novo.

O documentário ‘Se Fores Preso, Camarada…’, é um dos resultados desse registo.

Partindo da lista dos presos políticos grandolenses (1937 – 1974), facultada por munícipes ligados à luta antifascista, recolheu-se, na primeira pessoa, o testemunho de dezasseis ex-presos políticos.

Durante o Estado Novo, encontram-se documentadas, no Registo Geral de Presos do Arquivo da PIDE, as prisões de oitenta grandolenses, admitindo-se que este número seja muito inferior ao real.

A iniciativa pretendeu constituir um repositório documental sobre a resistência e a luta antifascista em Grândola, dada a crucial importância desta temática no contexto da História Local do séc. XX, e a realização de um documentário audiovisual, para exibição pública.

O documentário apresenta testemunhos de: Álvaro Mariani, António Figueira Mendes, Aprígio de Sousa, Armando Costa, Augusto Pinto da Costa, Joaquim dos Santos, Joaquim Pinto da Costa, Joaquim Sobral Lança, José António Rafael, José Manuel Esperto, Manuel Francisco Barão, Manuel Maria Candeias, Manuel dos Santos Guerreiro, Maria de Lourdes de Sousa, Maria Vitorina Batista e Raúl Martins Costa.

‘Se Fores Preso, Camarada…’ é o título de uma publicação da Editorial ‘Avante’, cujo texto é atribuído a Álvaro Cunhal. Considerando que a maioria dos testemunhos refere a importância desta publicação na resistência à prisão e na afirmação dos valores de liberdade e de dignidade humana, o Município atribuiu este título ao documentário, refletindo de modo mais adequado as finalidades que se pretendem atingir.

 


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