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GNR e Polícia Judiciária detêm três suspeitos de provocarem incêndios florestais

Dois homens foram detidos ontem, 18 de Julho, em duas situações distintas, pelo crime de incêndio florestal nos concelhos de Celorico de Basto e de Póvoa de Lanhoso.

As detenções foram efectuadas por militares do Posto Territorial de Celorico de Basto da GNR e do Destacamento Territorial de Póvoa de Lanhoso.

Na primeira situação, no concelho de Póvoa de Lanhoso, no seguimento de uma denúncia por incêndio florestal na localidade de Taíde, os militares da Guarda deslocaram-se ao local onde identificaram o autor do incêndio, de 45 anos, que tinha na sua posse um isqueiro utilizado para a ignição de vegetação, com habitações próximas do local.

Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Póvoa de Lanhoso e o detido será presente hoje, dia 19 de julho, a primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação.

No segundo caso, no concelho de Celorico de Basto, na sequência de uma denúncia que um popular teria visto o suspeito de 49 anos a tentar atear fogo a um terreno agrícola, os militares da Guarda deslocaram-se para o local onde verificaram que já tinha deflagrado um incêndio. Esta ação contou com o apoio dos Bombeiros Voluntários de Celorico de Basto.

O suspeito foi retido pelo popular que o viu atear o fogo até a chegada dos militares da Guarda, culminando na sua detenção, e assumiu ter sido o autor do incêndio, tendo ainda na sua posse um isqueiro, três papeis amarrotados, um dos quais queimado num dos cantos.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório no Tribunal Judicial de Guimarães, para aplicação das medidas de coação.

Com estas detenções, a Guarda Nacional Republicana (GNR) já efetuou 56 detenções por incêndio florestal no presente ano de 2022, mais quatro do que em todo o ano de 2021 (52 detenções).

Por sua vez a Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, com a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural – Zona Norte, identificou e deteve no dia ontem, fora de flagrante delito, o presumível autor de um incêndio florestal, iniciado em áreas da freguesia de Pinheiro da Bemposta, concelho de Oliveira de Azeméis.

O incêndio, ocorrido no passado dia 13 de julho, terá sido provocado com recurso a rastilhos efetuados pelo autor, em locais de grandes manchas florestais, colocando ainda em perigo aglomerados populacionais e várias infraestruturas, tendo consumindo uma área considerável de cerca de 2.500 hectares.

Registaram-se também, em datas e locais próximos, outros incêndios em investigação em que existe suspeita de terem sido igualmente ateados pelo arguido.

O detido, de 39 anos de idade, desempregado, com antecedentes policiais e criminais pela prática do crime de incêndio florestal, vai ser presente à competente autoridade judiciária para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.


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