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George Floyd tinha elevadas doses de opióide no organismo quando foi detido

A morte de George Floyd às mãos da polícia dos EUA gerou uma onda mundial de protestos antirracismo e contra a violência policial.

De acordo com novos relatórios apresentados em tribunal, George Floyd tinha uma elevada dose de fentanil no organismo.

O fentanil é um medicamento opióide usado para dores severas, nomeadamente na doença oncológica, e que pode ser administrado por via transdérmica (absorvido pela pele), injectável, inalado ou por via sub-lingual.

Além das indicações terapêuticas, se consumido como droga, o fentanil tem um efeito semelhante ao da heroína.

O médico que realizou a autópsia indicou no relatório que Floyd apresentava uma quantidade excessiva de fentanil no sangue, a qual, numa situação normal, poderia ser “fatal”.

Neste caso em específico, não é possível concluir que a morte do homem foi causada por este opióide.

“Como todos os narcóticos, há uma grande variedade de quantidades que podem ser consideradas letais ou não, porque tudo depende da tolerância do indivíduo”, explicou ontem o médico legista.

Assim, o relatório concluiu que a morte de Floyd foi o resultado de uma “paragem cardiorrespiratória causada pela restrição e compressão do pescoço”, tendo ainda outras complicações, nomeadamente “doença cardíaca aterosclerótica e hipertensiva; intoxicação por fentanil; e uso recente de metanfetaminas”.


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