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Fuzileiros e autarquia barreirense homenageiam 2.º Grumete Fuzileiro Carlos Alberto Mendes

A Marinha Portuguesa e a Câmara Municipal do Barreiro vão realizar este domingo uma homenagem ao 2.º Grumete Fuzileiro Carlos Alberto Marques Mendes, falecido no cumprimento de uma missão a bordo do N.R.P. António Eanes, em 1987.

A homenagem decorre na cidade do Barreiro de onde era natural o 2.º Grumete e tem o seguinte programa:

10h20 – Concentração dos participantes junto da Igreja de Nossa Sra. do Rosário.

10h30 – Missa na Igreja de Nossa Senhora do Rosário.

12h00 – Homenagem da Marinha, no cemitério do Lavradio.

13h00 – Almoço da guarnição de 1987, seus familiares no restaurante da Associação de Fuzileiros.

15h30 – Descerramento de uma placa evocativa de homenagem da Marinha junto ao moinho do Jim, no Barreiro, deposição de coroas de flores pela Marinha, Camara Municipal do Barreiro, Associação de Fuzileiros, Clube de Praças da Armada, Guarnição da N.R.P. António Eanes de 1987 e família do 2.º Grumete Fuzileiro Carlos Mendes.

17h00 – Concerto da Banda da Armada, no Auditório Augusto Cabrita.

19h30 – Fim da homenagem.

«No decorrer dos anos 80, as Corvetas da Marinha Portuguesa efectuavam missões de quatro meses, de fiscalização da ZEE – Zona Económica Exclusiva, na Região Autónoma do Arquipélago dos Açores.

Em todas estas missões, eram destacados Fuzileiros no efectivo de uma secção para reforçar os navios, no cumprimento das suas missões.

Nesta missão atribuida ao N.R.P. António Eanes, faziam parte militares da classe de Fuzileiros, pertencentes à Companhia de Fuzileiros Nº 22 do Batalhão de Fuzileiros N.º2. Entre eles, estava o 2.º Grumete Fuzileiro Marques Mendes.

No dia 10 de Março de 1987, cerca das 17h20 a corveta António Enes preparava-se para entrar no Porto da Horta, depois de uma viagem agitada com ondulação na ordem dos oito a nove metros, desde o porto da Praia da Vitória na ilha Terceira.

No momento deu-se uma forte explosão na casa do leme de ré,  danificando toda a popa da Corveta originando 6 mortos (dos quais 2 desaparecidos) e 11 feridos no pessoal que se encontrava a preparar a faina na tolda do navio, dos quais muito foram projectados para as aguas pelo sopro da explosão.»

CMOR FZ Lourenço, gestor do site www.associacaofuzileiros.pt


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