Funcionário da cadeia do Montijo desvia dinheiro de reclusos

Segundo a edição online do CM desta quinta-feira, um tesoureiro da cadeira do Montijo está a ser alvo de uma investigação por parte das autoridades por suspeita de um desfalque de cerca de 50 mil euros no fundo que gere as retribuições monetárias do trabalho dos reclusos daquele estabelecimento prisional.

Adianta a mesma edição de que fonte oficial dos Serviços Prisionais confirmou a situação e informou ainda de que o indivíduo está a ser alvo de uma queixa-crime no Ministério Público.

A diretora da prisão do Montijo, Hermínia Pacheco, terá detetado os devidos dos fundos que o funcionário de cerca de 50 anos terá realizados durante dois anos.

A população de reclusos da cadeia do Montijo ronda os 190 presos, e perto de 50 trabalham nos vários serviços daquele estabelecimento, as renumerações são pagas diariamente, os reclusos aceitam trabalhar nos serviços fazem serviços para uma empresa de montagem de componentes eletrónicos, e para a empresa de cafés Delta, reparando máquinas domésticas, recebendo uma retribuição mensal desta empresas.

Os pagamentos são depositados numa conta corrente, que com um cartão magnético podem efetuar compras na prisão, ou então para um fundo que só pode ser levantado depois da sua libertação. O tesoureiro geria o fundo. Depois dos reclusos não reclamarem os fundos após um ano da sua libertação, o funcionário desviava as verbas para contas próprias.

A prática criminosa foi descoberta pela diretora da cadeia que suspendeu o tesoureiro de funções, ficando na seção de reclusos até conclusões do inquérito dos Serviços Prisionais.

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