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Fórum Médico responsabiliza a Ministra por violência contra profissionais da medicina

O Fórum Médico reuniu ontem, dia 29 de janeiro, na sequência da convocatória com carácter de urgência enviada pelo bastonário da Ordem dos Médicos, onde estiveram presentes o Sindicato Independente dos Médicos, a Federação Nacional dos Médicos, a Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, a Federação Portuguesa das Sociedades Científicas Médicas, a Associação Portuguesa dos Médicos da Carreira Hospitalar, a Associação dos Médicos Portugueses da Indústria Farmacêutica, a Associação Nacional de Estudantes de Medicina, a Ordem dos Médicos.

Na reunião foi deliberada uma posição conjunta no qual o Fórum Médico se congratula com o sentido de união entre todas as organizações médicas e se demonstra solidário com todas as vítimas de agressão, ao mesmo tempo que lamenta e condena todas as agressões ocorridas.

Irá ser também feita uma «ampla divulgação das medidas a adotar pelos médicos caso sejam vítimas de agressão física ou psicológica» e vai também «responsabilizar a ministra da Saúde por inação por todos os casos de violência que ocorram no SNS» e também «exigir ao Governo o cumprimento dos princípios e das suas obrigações legais em matéria de segurança no trabalho, designadamente garantida por agentes de autoridade pública».

Outra medida irá passar por solicitar reuniões com carácter de urgência com a Comissão Parlamentar da Saúde, a Comissão Parlamentar dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, os líderes parlamentares da Assembleia da República, o Primeiro Ministro e o Presidente da República, a quem serão entregues documentação com um conjunto de propostas concretas e fortes recomendações no sentido de prevenir, proteger e julgar os casos de violência.

Este fórum vai também instar todos os médicos a não aceitarem e a denunciarem as situações de falta de segurança clínica e física às hierarquias competentes e ao bastonário da OM e pretende envolver os representantes de outras profissões, dos doentes e da sociedade civil, no sentido de, «em conjunto, acabar com a impunidade e com a falência do Estado nesta matéria, defender as pessoas e garantir a justiça prioritária e o direito a viver num mundo sem medo».


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