Economia

Fernando Medina afirma “não podemos assistir com estados de alma” ao contexto externo

O ministro das Finanças afirmou, esta segunda-feira, que não se pode “assistir com estados de alma” e “passividade” à degradação do contexto externo, devido à guerra na Ucrânia, vincando que a proposta de Orçamento procura sintetizar “estabilidade, confiança e compromisso”.

“É neste contexto de degradação de contexto externo que nós vamos a viver o ano de 2023. Agora, a verdade é que nós, perante esse contexto, que não controlamos, não podemos assistir com estados de alma e com sentido de passividade face ao que vemos acontecer”, afirmou Fernando Medina, em conferência de imprensa, no Salão Nobre do Ministério das Finanças, em Lisboa, após ter entregado na Assembleia da República a Proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2023.

O governante vincou que este OE procura sintetizar “estabilidade”, que apontou ser “um elemento central para a vida das famílias”, “confiança no futuro, na economia e no futuro das empresas”, e “compromisso com a política de contas certas”.

Fernando Medina elencou ainda seis fatores de resiliência que permitem ultrapassar a fase de degradação do contexto externo, sobretudo devido à guerra na Ucrânia, que fez subir a inflação.

Para o Governo, a localização estratégica e capacidade e valências na atração do investimento externo, as quotas de renováveis, a aceleração da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), uma taxa de desemprego baixa, a estabilidade política e social e a melhoria do ‘rating’ da dívida pública portuguesa são fatores de resiliência que permitem “desenvolver políticas que permitem passar esta fase mais exigente”.

O ministro das Finanças entregou esta segunda-feira, no parlamento, às 13:10, a proposta do Governo para o Orçamento de Estado para 2023, a segunda apresentada pelo terceiro executivo liderado por António Costa e que é suportado por uma maioria absoluta do PS.

A proposta de Orçamento do Estado para 2023 vai ser debatida na generalidade no parlamento nos próximos dias 26 e 27, estando a votação final global do diploma marcada para 25 de novembro.


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