FENPROF sem respostas e ameaça com greve
Sem resposta da tutela, vão começar a ser discutidas novas formas de luta, incluindo a greve.
A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) deslocou-se hoje ao Ministério da Educação para exigir uma reunião negocial. Sem resposta da tutela, vão começar a ser discutidas novas formas de luta, incluindo a greve.
O secretário-geral da Fenprof deu até ao dia de hoje para a tutela agendar uma primeira reunião com a estrutura sindical, assegurando que se isso não acontecesse estaria em frente ao edifício do ministério para dar uma última oportunidade.
Mário Nogueira foi acompanhado por dezenas de delegados e dirigentes sindicais para voltar a pedir que, no mínimo, fosse marcada a tal reunião, ainda para o mês de novembro, mas saiu de agenda em branco.
“Fomos informados que não há nenhuma data marcada para reunir e, portanto, achamos que já começa a não valer muito a pena dar confiança a um ministro destes que não respeita ninguém“, disse à saída do Ministério da Educação.
“Nós tivemos uma reunião há 10 meses com o Ministério da Educação e daí para cá passaram-se muitas coisas. Entre outras, estamos a discutir na Assembleia da República o Orçamento do Estado [para 2021]” explicou.
A FENPROF vai agora dirigir-se ao primeiro-ministro António Costa, naquilo que explica ser um último esforço para desbloquear o processo negocial. Entretanto, vai lançar hoje um inquérito para auscultar os professores sobre outras formas de luta.
Vão reunir opinião dos docentes sobre outros aspetos de natureza pedagógica, socioprofissional e relacionados com a segurança sanitária nas escolas, estão colocadas três opções de protesto: petições, greve e uma grande manifestação nacional, sendo esta última a menos provável.
“Sabendo nós que as grandes manifestações hoje são mais difíceis, se calhar começa a ganhar figura a necessidade de os professores dizerem da sua insatisfação e da sua indignação com o que se passa recorrendo à greve“, afirmou Mário Nogueira.
A avançar, a greve vai acontecer já em dezembro.
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