Marcelo Rebelo de Sousa vai discutir o fecho das escolas com os especialistas e os partidos na próxima semana. Assume ainda que os números e a rutura do SNS vão obrigar a repensar novamente as restrições.
Após promulgar as medidas de reforço do confinamento, o presidente da República considera que “há aqui um fenómeno de percepção: se olharmos para a questão das escolas isolada do resto, há argumentos lógicos para ficarem abertas. Mas percebemos que há na opinião pública a percepção de que certas medidas têm de ser tomadas, que são um sinal político forte. Há momentos em que a percepção política se sobrepõe”.
Referiu também que “é preciso atuar depressa por uma razão muito simples, que é a pressão muito alta sobre o Serviço Nacional de Saúde”. A decisão para fechar as escolas na totalidade terá de surgir de “uma posição muito clara e muito concordante sobre essa matéria, quer no universo dos especialistas, quer no universo político“, isto porque “o encerramento de escolas a partir dos 12 anos não foi pacífico na última sessão”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
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