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Fátima: Migrantes e refugiados têm “direito à festa” da fé e da vida

Na celebração da missa evocativa da quarta aparição aos pastorinhos, D. José Traquina, bispo de Santarém, reflectiu sobre as leituras nomeadamente o episódio bíblico das bodas de Caná, na qual Jesus teria feito o seu primeiro milagre transformando água no vinho que faltava para a festa.

“Sem festa, a vida humana torna – se difícil”, começou por dizer D. José Traquina. Apesar das limitações que as festas populares têm tido por razões de segurança, o bispo de Santarém disse que “ressaltou o essencial: a alegria da fé e da vida”.

O celebrante apresentou Cristo como “o noivo que morreu na cruz”, sendo a sua noiva a “multidão de homens e mulheres, que eram como ovelhas sem pastor”.

Para D. José Traquina, estas ovelhas são hoje “os milhões de pobres, os refugiados que têm de fugir para terem vida, os migrantes explorados, os milhões de pessoas deslocadas do seu próprio país por razões de segurança”.

Para todos estes, o bispo de Santarém defende que tem de existir “o direito à festa nupcial”.

A peregrinação do migrante contou ainda com a oferta de trigo para a confecção de hóstias, como é habitual no mês de agosto desde há 80 anos.

O Santuário divulgou que em 2019 foram oferecidos 8.060 quilos de trigo e 545 quilos de farinha.

A peregrinação deste mês terminou com a bênção dos doentes e a tradicional Procissão do Adeus.


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