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Expansão de Complexo Petroquímico da Repsol, em Sines, avança no 1º trimestre de 2023

De acordo com o diretor-geral da Repsol Polímeros, Arsénio Salvador, a construção vai iniciar-se após a conclusão do processo de licenciamento e, em 2024, haverá ainda uma "paragem geral de todo o complexo"

A Repsol anunciou hoje, terça-feira, que o projeto de expansão do Complexo Petroquímico de Sines, deverá arrancar no primeiro trimestre do próximo ano e estar concluído no início de 2025, prevendo-se o começo das suas operações em julho desse ano, foi esta terça-feira anunciado.

De acordo com o diretor-geral da Repsol Polímeros, Arsénio Salvador, a construção iniciar-se-á após a conclusão do processo de licenciamento e, em 2024, haverá ainda uma “paragem geral de todo o complexo”.

“Há duas datas mais importantes: uma em 2024, em que vamos fazer uma paragem geral de todo o complexo no segundo trimestre, e vamos fazer muitos trabalhos preparatórios, e, a data chave, será no terceiro trimestre, em julho, de 2025, em que as duas fábricas novas vão começar a produzir”, referiu o ainda responsável durante uma apresentação antes da assinatura de um contrato de expansão do complexo, na sede da Aicep Global Parques, em Lisboa.

A assinatura deste acordo foi presidida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, que considerou que o investimento global de cerca de 760 milhões de euros é “muito significativo” em termos de qualidade e de quantidade.

“Estamos a falar de um investimento que terá como consequência o aumento de exportações em cerca de 400 milhões de euros, a diminuição de importações em outros 400 milhões e um valor acrescentado na ordem dos 200 milhões de euros”, referiu o governante à comunicação social, à margem da cerimónia.

O projeto Alba vai construir duas fábricas que vão utilizar o etileno e o propileno produzidos e que, comummente, são exportados.

Com este aproveitamento, a Repsol Polímeros espera aumentar a sua produção para até 850.000 toneladas por ano, sendo que 310.000 toneladas deverão ser exportadas através do porto de Sines, 220.000 toneladas para Espanha, 220.000 toneladas para o resto da Europa e 100.000 toneladas deverão ser utilizadas em Portugal.

Arsénio Salvador, que vai ser substituído por Salvador Ruiz, considerou ainda que os plásticos não são o problema, mas sim uma parte da solução, sublinhando a sua presença em segmentos como a conservação de alimentos, os telemóveis, os automóveis ou na saúde.


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