Montijo

Executivo do Montijo declinou vacinação antecipada do Serviço Municipal de Proteção Civil

A reunião camarária desta quarta-feira no Montijo voltou a ter lugar via streaming, apenas com a presença dos vereadores e comunicação social.

No início desta o presidente Nuno Canta voltou a apresentar os investimentos da autarquia desde o início da pandemia de covid19, num concelho que se mantém em ‘risco extremamente elevado’.

O autarca lamentou “os 46 óbitos de montijenses, às famílias dos quais endereçamos os pêsames”, referindo depois que “segundo os dados estatísticos da DGS, há actualmente cerca de 600 casos activos”.

Relativamente ao processo de vacinação explicou que “foram já vacinadas 1.057 pessoas, em lares e pessoas classificadas como prioritárias. Esta é a estratégia que irá conseguir debelar esta crise, e por isso a autarquia já disponibilizou os espaços dos nossos pavilhões desportivos para criar no concelho grandes centros de vacinação, de forma a completar o processo”.

A vereadora da CDU Ana Baliza apresentou uma declaração política do PCP, de solidariedade para com as vítimas da pandemia e saudação aos profissionais de saúde, frisando a necessidade de um ‘urgente reforço’ para os meios de saúde da região e com críticas “ao desinvestimento no SNS pelos sucessivos governos”.

No documento é reforçada também a necessidade “do novo hospital no Montijo e Seixal, e a necessidade de alargamento do Hospital de S. Bernardo e Garcia de Orta”.  

Os vereadores comunistas realçaram também “a importância do processo de vacinação avançar rapidamente em médicos e bombeiros e grupos prioritários de critérios de saúde e repudia atitudes como a ocorrida na Segurança Social de Setúbal e nos corpos sociais das Misericórdias do Montijo e de Canha”, exigindo ao Governo “que intervenha para impedir mais situações destas”.  

Sobre o tema, Nuno Canta referiu que “a Câmara Municipal foi também contactada pelos serviços de saúde para apresentar uma lista de elementos do Serviço Municipal de Proteção Civil, entre eles eu próprio, porque como sabem os presidentes das edilidades são a autoridade máxima da Proteção Civil Municipal, para serem vacinados com as tais vacinas de ‘sobra’, à semelhança de várias outras entidades, como as misericórdias e autarquias.

No entanto, agradecemos essa disponibilidade às entidades de saúde, mas não aceitámos substituir doentes prioritários, porque os elementos da Proteção Civil Municipal podem ser vacinados noutra altura”.

O edil criticou também a forma como o processo foi realizado “e cuja debilidade já demos a conhecer ao Governo, porque sabemos que as vacinas são um bem escasso e com um curto prazo, e essa distribuição das ‘sobras’ devia ser realizada com critérios científicos em vez de populistas, numa linha que tem de ser séria e honesta”.

O executivo aprovou nesta reunião, entre outras propostas, a atribuição de apoio financeiro à União Mutualista Nossa Senhora da Conceição para realização de 1000 testes à COVID-19 nos Lares de Idosos da Rede Pública do concelho do Montijo.


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