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Executivo de Sesimbra queixa-se de o governo central não o apoiar

A reunião de Câmara começou com o anúncio, por parte do presidente, do início da iluminação no Castelo (ver noticia associada: https://diariodistrito.sapo.pt/o-castelo-de-sesimbra-ganha-uma-nova-luz/) e a estabilização do serviço da Carris Metropolitana. «Estamos a caminhar para ter a solução que todos ambicionávamos», disse o presidente que lembrou o aumento da procura nos transportes públicos. Sobre a água de Sesimbra ter alcançado o selo de excelência, Nélson Pólvora (o vereador com esta pasta), considerou que esta conquista não se deve apenas ao investimento feito, mas ao trabalho de todos.

A vereadora Argentina Marques, aproveitou a ocasião para falar sobre a força do turismo feito a volta da Arrábida e o facto de ainda não se terem alcançado os valores de 2019 (200 mil dormidas), que foi o melhor ano. Houve uma queda em 44% nas dormidas. A Casa do Infantado (que fica nas mãos da autarquia por 50 anos) ou o Cabo Espichel, dois lugares turísticos que a autarquia pretende recuperar, aguardam orçamentos para avançar.

Também se falou sobre o facto que durante a greve das escolas os ATLs (dinamizados por empresas privadas) também terem fechado. Em relação a este aspeto, a vice-presidente Felicia Costa disse que «uma entidade externa ou equipamento não pode substituir a componente letiva que não foi assegurada por uma greve».

Executivo aprovou a requalificação da Lagoa de Albufeira

Em relação às temáticas aprovadas. os vereadores aprovaram a abertura do concurso público para a empreitada de Requalificação, recuperação e valorização da Lagoa de Albufeira (incluindo o Centro Náutico). Uma boa parte desta requalificação vai acontecer fora das competências primordiais da autarquia. Nestas obras, 300 mil euros saem dos cofres do Município (o que representa 40% do investimento total).

O Município de Sesimbra tem substituído o governo central em alguns aspetos, como é o caso do Centro de Saúde de Sesimbra ou as obras de renovação da escola Rodrigues Soromenho. A proximidade é um benefício, mas cautelas são pedidas. Isto para encontrar o melhor caminho para as populações. «Se todos nós assumíssemos as nossas respetivas responsabilidades, não teríamos de optar por obras», sublinhou a vice-presidente que lamenta que estas parcerias por vezes são muito desequilibradas.

«Não conseguimos muitas vezes dar resposta a questões de proximidade quanto temos projetos de maior envergadura nas mãos», sublinhou Francisco Jesus. O presidente pediu para que ninguém duvide da vontade do município fazer as suas obras acontecerem. O vereador José Polido recordou que há uma década o governo falava sobre a variante ao porto de pesca. Este é o maior do país.

«O avançarmos com esta abertura de concurso público só trará benefícios ao nosso concelho e a todos que habitam e visitam o espaço da Lagoa de Albufeira», disse o vereador Nélson Pólvora. Também foi aprovada a minuta que vai permitir a construção das novas instalações do Posto Territorial da Guarda Nacional Republicana da Quinta do Conde. Esta infraestrutura vai ter um custo de construção de 1.5 milhões de euros. A autarquia será tanto a dona da obra como do quartel.


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